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TCCCopyright
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Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômicoCollections
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COMUNICAÇÃO ENTRE TRABALHADORES DA COMISSÃO NACIONAL PERMANENTE DO BENZENO: REPRESENTAÇÕES DAS BANCADAS LABORAL E DO GOVERNO SOBRE A NOÇÃO DE RISCO NO TRABALHO
Santos, Deivson Mendes | Date Issued:
2017
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A partir desse projeto, pretende-se analisar os processos de comunicação da Comissão Nacional Permanente do Benzeno (CNPBz) - entidade tripartite composta por representantes de trabalhadores, poder público e de entes patronais - quanto às representações das noções de risco sobre atividades envolvendo a cadeia de processamento do composto químico Benzeno. A CNPBz atua pela mediação destes atores no que tange à gestão de processos e operacionalização de atividades no mundo do trabalho que envolvem a cadeia de produção, processamento, distribuição e comercialização de produtos com base de insumo do composto químico ‘Benzeno’. Esta substância é tecnicamente comprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e por outros entes de pesquisa, como de “alto risco” à saúde humana. A CNPBz também realiza estudos e elabora laudos técnicos com base nas propriedades do Benzeno e suas interações ambientais que trazem impactos à saúde humana. O objetivo deste projeto é olhar para a ala de representação dos trabalhadores na CNPBz, através das centrais sindicais, confederações de trabalhadores e sindicatos que a compõe, e dos órgãos que representam o poder público na pauta, e identificar quais as construções das noções de risco presentes nos discursos provenientes das interações desta bancada laboral e do Governo junto aos trabalhadores. A hipótese central desse projeto é a de que a comunicação exercida por esta bancada produz/reproduz discursos
sobre a “gestão de riscos”, comuns e apropriados à ala patronal, considerando apenas elementos técnicos a serem ‘mensurados pelo patrão’ e ‘acompanhados pelo trabalhador’, sob o crivo da responsabilização laboral pela própria carga de risco.
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