Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29576
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1192]
Metadata
Show full item record
A CRÍTICA DE OTTO KLINEBERG AOS TESTES DE INTELIGÊNCIA. O BRASIL COMO LABORATÓRIO RACIAL.
Maio, Marcos Chor | Date Issued:
2016
Alternative title
Otto Klineberg’s Critiques of Intelligence Testing Brazil as a Racial LaboratoryAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, R.J. Brasil.
Abstract in Portuguese
Otto Klineberg, professor de psicologia social na Universidade de Columbia, assegurou que os testes de inteligência eram uma ferramenta para legitimar hierarquias raciais. Ele conduziu numerosos estudos sobre as relações entre negros, brancos, índios e grupos de imigrantes nos Estados Unidos e na Europa na qual ressaltou que os aspectos ambientais superavam os fatores raciais. Klineberg concebia o Brasil como um ambiente privilegiado para demonstrar que os testes de inteligência não tinham qualquer base científica. O presente artigo tem um foco triplo: três estudos realizados por Klineberg entre 1927 e 1935; suas experiências no Brasil de 1945 a 1947 como professor da Universidade de São Paulo, quando ele tentou investigar a relação entre testes de inteligência e condições socioeconômicas em escolas do Rio de Janeiro; e sua atuação inicial na Unesco, após a 2a Guerra Mundial, quando muitos ainda estavam convencidos que os testes de inteligência eram uma forma adequada para medir as chamadas habilidades inatas.
Abstract
Otto Klineberg, professor of social psychology at Columbia University, held that intelligence tests were a tool for legitimizing racial hierarchies. He conducted numerous studies of the relations between blacks, whites, Indians, and immigrant groups in the United States and Europe in which he stressed that environmental considerations trumped racial factors. Klineberg came to see Brazil as a prime setting for demonstrating that intelligence testing lacked any scientific basis. The present article has a threefold focus: three studies conducted by Klineberg between 1927 and 1935; his experiences in Brazil from 1945 to 1947 as a professor at the University of São Paulo, where he tried to investigate the relation between intelligence testing and socioeconomic conditions at schools in Rio de Janeiro; and his post-World War II work at UNESCO, when many were still arguing that intelligence tests were an appropriate way to measure so-called innate traits.
Share