Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29735
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
02 Fome zero e agricultura sustentávelCollections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2411]
Metadata
Show full item record
DÉFICIT ESTATURAL NAS CRIANÇAS BRASILEIRAS: RELAÇÃO COM CONDIÇÕES SÓCIO-AMBIENTAIS E ESTADO NUTRICIONAL MATERNO
Alternative title
Stunting in Brazilian children: relationship with social-environmental conditions and maternal nutritional statusAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Farias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Nutrição. Departamento de Nutrição Social. Laboratório de Avaliação Nutricional e Funcional. Niterói, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Nutrição. Departamento de Nutrição Social. Laboratório de Avaliação Nutricional e Funcional. Niterói, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
O presente estudo investigou a relação entre o déficit estatural (DE) de crianças e o estado nutricional (EN) de suas mães e suas condições sócio-ambientais, numa amostra probabilística da população brasileira em 1989. Os dados de 12.644 pares mãe-filho foram analisados. Foram consideradas DE as crianças com valor Z de estatura para idade inferior a -2 em relação à curva de crescimento americana (NCHS). O EN das mães foi aferido por meio do índice de massa corporal. As associações entre o EN de mães e filhos e entre estes EN com as variáveis sociais foram avaliadas por regressão logística. Encontraram-se 14,4% das crianças com DE, apresentando associação inversa com escolaridade materna, renda domiciliar per capita e condições de moradia. Crianças cujas mães não sabiam ler e escrever tiveram maior chance de ter DE (OR = 17,2) do que crianças cujas mães cursaram nove ou mais séries. Em relação às crianças de melhor renda e condições de moradia, a odds ratio (OR) foi de 11 para as do primeiro quartil de renda e 7,6 para as de domicílios em más condições. Houve maior risco de DE nas crianças com baixo peso materno (OR = 2,5) em relação às com mães com sobrepeso. Os dados indicam associação entre o baixo peso materno e DE nas crianças brasileiras.
Abstract
The relationship between stunting in Brazilian children with their mother's nutritional status and their social-environmental situation was assessed in a probabilistic sample of the Brazilian population in 1989. Data from 12644 mother-son pairs were analyzed. Maternal nutritional status was classified based on the body mass index and stunting was identified in children with stature or length for age Z £ -2 of the American growth reference curve (NCHS). Stunting was observed in 14.4% of the children (15.9% of boys and 12.9% of girls) There was an inverse relationship between the level of stunting and maternal education, income and house living conditions. Children of illiterate mothers showed more stunting (OR = 17.2) than children whose mothers had had at least 9 years of formal education. Stunting was more frequently observed in children whose mothers were underweight (OR = 2.5), and who were from the first quartile of family income in comparison to the fourth quartile (OR = 11.0) and lived in the poorest living conditions (OR = 7.6). These results suggest a positive association between stunted children and underweight mothers.
Share