Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29844
Type
ArticleCopyright
Restricted access
Embargo date
2118-01-01
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
- COC - Artigos de Periódicos [1189]
Metadata
Show full item record
UM MÉDICO SEM FRONTEIRAS: A TRAJETÓRIA DE JOFFRE MARCONDES DE REZENDE E A DEFINIÇÃO DE UMA NOVA FORMA CLÍNICA DA DOENÇA DE CHAGAS
Vieira, Tamara Rangel | Date Issued:
2015
Alternative title
A physician without borders: the trajectory of Joffre Marcondes de Rezende and the definition of a new clinical form of Chagas DiseaseAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
O texto evidencia o processo que levou ao reconhecimento do megaesôfago como manifestação clínica da doença de Chagas – hoje plenamente aceita e enquadrada na forma digestiva da doença. A possibilidade dessa relação foi levantada pelo próprio Carlos Chagas no início do século XX, mas só foi retomada com força nos anos 40 pelos clínicos que atuavam no Brasil Central. Entre estes destaco Joffre Rezende, que em 1956 publicou artigo no qual a doença de Chagas foi categoricamente considerada causa do megaesôfago. Dada a relevância dessa questão no cenário médico nacional e o protagonismo de Rezende neste debate, que gerou núcleos de resistência na comunidade médica nacional, mas também aliados, sua trajetória será o fio condutor da análise que toma por base periódicos científicos, depoimentos e correspondência institucional e pessoal.
Abstract
The article shows the process that led to the recognition of achalasia as a clinical manifestation of Chagas disease ‐ fully accepted today and framed in the digestive form of the disease. The possibility of this relationship was raised by Carlos Chagas in the early twentieth century, but was only reconsidered strongly in the 40s by clinicians who worked in Central Brazil. Among these physicians, I highlight Joffre Rezende, who in 1956 published an article in which Chagas disease was considered categorically cause of achalasia. Given the importance of this issue in the national medical setting and the role of Rezende in this debate, which generated resistance groups in the national medical community, but also allies, its trajectory will conduct this analysis that takes in count scientific journals, testimonials and institutional and personal correspondence.
Share