Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29912
Type
ArticleCopyright
Restricted access
Embargo date
2118-01-01
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1196]
Metadata
Show full item record
MALARIA AND QUININE RESISTANCE: A MEDICAL AND SCIENTIFIC ISSUE BETWEEN BRAZIL AND GERMANY (1907–19)
Resistência à Quinina
História da medicina tropical
Arthur Neiva
Ernest Rodenwaldt
Affilliation
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Línguas e Literatura e Ciências Humanas. Departamento de História. São Paulo. Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo aborda a discussão sobre o plasmódio da malária quinineresistente nas primeiras décadas do século XX. Observada por Arthur Neiva no Rio de Janeiro em 1907, a resistência biológica e social de portadores de malária ao tratamento preventivo e curativo com quinino foi corroborada três anos depois por Oswaldo Cruz durante a construção da ferrovia Madeira-Mamoré na Amazônia brasileira. Da mesma forma, em 1910, trabalhadores alemães doentes foram transferidos do Brasil para o Instituto de Doenças Marítimas e Tropicais de Hamburgo, onde a resistência ao quinino foi confirmada por Bernard Nocht e Heinrich Werner. Quando a Primeira Guerra Mundial viu fracassos no tratamento e prevenção da malária com quinino, juntamente com violentos surtos da doença nas frentes turca e dos Bálcãs, a resistência a esse alcalóide tornou-se o tema do dia no campo da medicina experimental na Alemanha. Novas tentativas foram feitas para explicar a resistência, especialmente pelo médico Ernst Rodenwaldt, que explorou o tópico aplicando teorias modernas sobre a hereditariedade. O presente artigo oferece um levantamento preliminar e análise de pronunciamentos sobre a resistência ao quinino, lançando nova luz sobre a circulação do conhecimento no campo da medicina tropical.
Abstract
This article addresses the discussion about quinineresistant malaria plasmodium in the early decades of the twentieth century. Observed by Arthur Neiva in Rio de Janeiro in 1907, the biological and social resistance of malaria sufferers to preventive and curative treatment with quinine was corroborated three years later by Oswaldo Cruz during the construction of the Madeira-Mamore Railway ´ in the Brazilian Amazon. Likewise in 1910, ailing German workers were transferred from Brazil to Hamburg’s Institute for Maritime and Tropical Diseases, where quinine resistance was confirmed by Bernard Nocht and Heinrich Werner. When the First World War saw failures in treating and preventing malaria with quinine along with violent outbreaks of the disease on the Turkish and Balkan fronts, resistance to this alkaloid became the topic of the day within the field of experimental medicine in Germany. New attempts were made to account for the resistance, especially by the physician Ernst Rodenwaldt, who explored the topic by applying modern theories on heredity. The present article offers a preliminary survey and analysis of pronouncements about quinine resistance, shedding new light on the circulation of knowledge in the field of tropical medicine.
Keywords in Portuguese
MaláriaResistência à Quinina
História da medicina tropical
Arthur Neiva
Ernest Rodenwaldt
Share