Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33910
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- IOC - Artigos de Periódicos [12967]
Metadata
Show full item record
ISOLAMENTO DE RICKETTSIA EM CULTURA DE CÉLULAS VERO
Rickettsia
Isolamento
Febre Maculosa Brasileira
Cultura celular Vero
Alternative title
Isolation of Rickettsia in vero cell cultureAffilliation
Instituto Adolfo Lutz. Serviço de Virologia. Setor de Riquétsias. São Paulo, SP, Brasil.
Instituto Adolfo Lutz. Serviço de Virologia. Setor de Riquétsias. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Virologia. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Instituto Adolfo Lutz. Serviço de Virologia. Setor de Riquétsias. São Paulo, SP, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Virologia. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Abstract in Portuguese
Embora o diagnóstico da febre maculosa baseie-se em sinais e sintomas
característicos, o mesmo requer confirmação laboratorial, pois existem alguns diagnósticos diferenciais possíveis como meningococcemia, leptospirose, infecção por enterovírus e febre tifóide. A confirmação laboratorial pode ser feita através da pesquisa de anticorpos específicos,
possível somente alguns dias após o aparecimento da doença, através do isolamento do agente em amostras de sangue e/ou biópsia de pele, e ainda, de amostras de carrapatos coletados do paciente ou de animais reservatório. O isolamento a partir de sangue ou biópsia de pele resulta
em diagnóstico precoce da doença, pois na fase de rickettsemia ainda não há anticorpos detectáveis no sangue. Assim, com o objetivo de facilitar o diagnóstico precoce da febre maculosa, estabelecemos um método de isolamento de rickettsia em cultura de células vero. Para a padronização foi inoculada amostra padrão de Rickettsia rickettsii, cepa Sheyla Smith, cedida pelo CDC. A identificação foi feita através da reação de imunofluorescência indireta. A presença de microrganismos verdes fluorescentes visualizados no interior do citoplasma das células
caracterizou o crescimento do agente. Posteriormente, a metodologia foi confirmada pelo isolamento do agente da febre maculosa em amostras de biópsia de pele de paciente proveniente de área endêmica no Estado de São Paulo, bem como, de amostras de carrapato do gênero Amblyomma, considerado o reservatório e transmissor da doença no Brasil.
Abstract
The diagnosis of spotted fever is based on characteristic signs and symptoms but requires laboratorial confirmation because of the possible differencial diagnosis from other diseases like leptospirosis, enterovirosis, meningococcemia and tiphoid fever. Laboratorial confirmation may be done by detection of specific antibodies which is possible only 5-10 days after the onset of the symptoms or by the isolation of Rickettsiae from blood and/or skin biopsy and from ticks collected in the patient or in the animal reservoir. The isolation of Rickettsiae from blood or skin biopsy results in an early diagnosis of spotted fever since in the rickettsiemic phase of the disease
there is no detectable level of antibodies in the serum. With the purpose of facilitating the diagnosis of Spotted Fever we have standardized the isolation of Rickettsiae in cell culture by a method that is less time consuming and that reduces the biological risks than isolation in guinea pigs. vero cell cultures were inoculated with the Sheyla Smith strain of Rickettsia rickettsii provided by CDC (Atlanta-USA). The identification was performed by indirect immunofluorescence technique. The presence of green fluorescent organisms characterized the growth of the agent. Ulterior
confirmation of the methodology was done by isolation of the spotted fever agent from skin biopsy of a patient from an endemic area and from Amblyomma ticks that are the reservoir and vector of the Brazilian spotted fever.
Keywords in Portuguese
Rickettsia rickettsiiRickettsia
Isolamento
Febre Maculosa Brasileira
Cultura celular Vero
Share