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ThesisCopyright
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Sustainable Development Goals
13 Ação contra a mudança global do climaCollections
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A TESSITURA DE RESILIÊNCIA EM IDOSOS EM PROCESSO DE FRAGILIZAÇÃO: A CONSTRUÇÃO DE SUPERAÇÕES, “APESAR DE”
Silveira, Daniel Rocha | Date Issued:
2018
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo:
compreender como a pessoa idosa percebe incômodos-
sofrimentos,
ligados ao seu cenário atual, e outros experienciado
s ao longo da vida, que remetem
ao processo de fragilização; buscar uma compreensão,
a partir da visão de idosos
em processo de fragilização, sobre como tecem sua re
siliência.
Método:
estudo
qualitativo, ancorado na Antropologia Interpretativa.
Foram selecionados idosos
participantes no banco de dados da Rede FIBRA - entre
aqueles classificados como
“robustos” ou “pré-frágeis” em 2009, no polo Belo Hor
izonte, Minas Gerais, Brasil,
segundo o referencial do fenótipo de fragilidade de Fr
ied et al. Foram entrevistados
15 idosos em 2016, de diferentes sexos, idades, ren
da, religião, condição funcional.
Foi utilizado o modelo de análise “Signos, significados
e ações” que possibilita a
compreensão dos elementos significativos para uma po
pulação ler uma determinada
situação e se posicionar diante dela.
Resultados:
da análise emergiram as
categorias: A) Sobre fragilização: a) o sofrimento ao
longo da vida e b)
Adoecimentos e os recursos para lidar com eles. B) So
bre resiliência: a) construção
de vínculos. b) reinvenção de si mesmo. c) a religio
sidade.
Conclusão:
os
entrevistados narram sofrimentos de diferentes aspe
ctos que constituem a sua vida,
do nascer ao envelhecer, conforme experiências que s
ignificam dores, perdas,
aprendizado. As narrativas nos aproximam da percepçã
o da fragilidade como sendo
constitutiva do ser humano. Os idosos constroem res
iliência na sua ligação com as
pessoas próximas, na busca de soluções, e na experi
ência religiosa. A tessitura da
resiliência – articulação, navegações e negociações e
ntre o processo de
fragilização, as vinculações afetivas, os recursos d
isponíveis – apresenta-se como
experiência que permite o encontro com o que faz sen
tido e as alegrias possíveis,
apesar de.
Abstract
Objective: To understand how the elderly person perceives burd ens-sufferings, linked to his/her current scenario, and other life experiences that refer to the process of fragilization; look for an understanding of how the frail elder builds his/her resilience.
Method: qualitative study, anchored in Interpretative Anthropology. The elderly were selected from the FIBRA Network database - among those classified as
"robust" or "pre-fragile" in 2009, at Belo Horizonte,
Minas Gerais, Brazil, according to
the fragility phenotype of Fried et al. 15 elderly pe
ople were interviewed in 2016, of
different sexes, ages, income, religion, functional s
tatus. In the data collection and
analysis, the "Signs, meanings and actions" analysis m
odel was used, which allows
the understanding of the significant elements for a p
opulation to read and take a
position in a given situation.
Results:
from the analysis emerged the categories: A)
About frailty process: a) suffering throughout life, b
) suffering and the resources to
deal with them. B) Categories on building resilience: a
) bonds construction. b)
reinvention of one ́s being. c) religiosity.
Conclusion:
The perception of current
fragility refers to life history, marked by physical
or mental suffering, insidious or
punctual - as well as to illnesses, as they are toda
y, and the lack of financial
resources and urban security. The narratives suppor
t the perception of fragility as
being constitutive of the human being. Resilience is
built in the bond between the
elder and his closest people, and in the search for
solutions, including the religious
experience. The resilience fabric – articulating, na
vegating and negotiating between
the fragilization process, the affective bonding-att
achtment, the available resourses –
presentes itself as an experience which allows the me
eting with what makes sense
and the possible joys, in spite of.
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