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LESÕES INTRA-EPITELIAIS VULVARES EM PACIENTES INFECTADAS PELO HIV
Infecções por HIV
Carcinoma
Vulva - patologia
Carcinoma in Situ
Alternative title
Vulval intraepithelial lesions in HIV-infected patientsAuthor
Affilliation
Hospital PRO MATRE. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Centro de Estudos e Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Setor de Patologia Cervical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Hospital PRO MATRE. Centro de Estudos e Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Objetivos: avaliar a prevalência de lesões escamosas intra-epiteliais vulvares em pacientes infectadas pelo HIV atendidas
em rede pública na cidade do Rio de Janeiro e estudar os fatores associados a essas lesões. Método: 374 pacientes
infectadas pelo HIV e atendidas em serviços públicos na cidade do Rio de Janeiro foram submetidas a exame ginecológico,
colheita de citologia e exame colposcópico do colo uterino e vulva. A associação do diagnóstico de HIV com lesão intraepitelial
da vulva foi analisada de acordo com de variáveis clínicas (idade e presença de lesões cervicais), laboratoriais
(contagem de CD4) e comportamentais (número de parceiros e hábito de fumar). Consideraram-se como variáveis de estudo
(independente) os dados epidemiológicos, o status imunológico e o resultado da propedêutica ginecológica. Assim foram
selecionados: idade, hábito de fumar, número de parceiros, contagem de linfócitos T CD4 e lesão intra-epitelial cervical. Uma
análise bivariada foi inicialmente efetuada, objetivando avaliar a associação entre a presença de lesões intra-epiteliais
vulvares (variável de desfecho) e as variáveis independentes (idade, tabagismo, número de parceiros, citologia, colposcopia
e contagem de CD4). Em seguida, os resultados de significância estatística (p≤0,05) foram submetidos à regressão logística
múltipla, estabelecendo-se as razões de chances com os respectivos intervalos de confiança a 95%. Resultados: a prevalência
de lesões intra-epiteliais vulvares foi de 40%. Na análise multivariada mostraram-se significativas: contagem de CD4 abaixo
de 500 cels/mm³, OR=2,69 [IC 95%: 1,61-4,52]; colposcopia anormal, OR=1,64 [IC 95%: 1,01-2,67] e idade abaixo de 26 anos,
OR=1,98 [IC 95%: 1,18-3,30]. Na análise do subgrupo de pacientes que apresentaram lesões simultâneas no colo e na vulva,
mostraram-se significativas no modelo final apenas a idade abaixo de 26 anos, OR=3,30 [IC 95%: 1,65-6,59], e contagem de
CD4 abaixo de 500 cels/mm³, OR=4,15 [IC 95%: 1,92-8,96]. Conclusões: é alta a prevalência de lesões intra-epiteliais vulvares
em pacientes infectadas pelo HIV. A imunodeficiência, a presença de lesões intra-epiteliais no colo e a idade inferior a de 26
anos estão associadas à presença de lesões intra-epiteliais da vulva.
Abstract
Purpose: to evaluate the prevalence of vulval squamous intraepithelial lesions and associated factors in HIV-infected
patients attended at the public health services of Rio de Janeiro city. Method: a total of 374 HIV-infected patients were
attended at public services in Rio de Janeiro city and submitted to gynecological examination, Pap smear and colposcopic
examination of the cervix and vulva. The association of vulval intraepithelial lesion was analyzed according to the results of
clinical (age and cervical lesions), laboratorial (CD4 count) and behavioral (number of partners and smoking habit) variables.
The study (independent) variables were the epidemiological data, the immunologic status and the results of gynecological
propaedeutic. Thus, age, the smoking habit, number of sexual partners, count of T CD4 lymphocites, and cervical intraepithelial
lesion were selected. In the beginning, a bivariate analysis was performed, aiming at assessing the association between the
presence of vulval intraepithelial lesion (ultimate variable) and the independent variables (age, smoking habits, number of
sexual partners, cytology, colposcopy and CD4 count). Thereafter, the results with statistical significance (p≤0.05) were
submitted to a multiple logistic regression, and the probability ratio with the respective 95% confidence interval was established. Results: the prevalence of vulval intraepithelial lesions was 40%. In the multivariate analysis CD4 count below
500 cells/mm3OR=2.69 [IC 95%: 1.61-4.52], abnormal colposcopy OR=1.64 [IC 95%: 1.01-2.67] and age under 26 OR=1.98 [IC
95%: 1.18-3.30] were significant. In the vulval and cervical simultaneous lesion subgroup, age under 26 OR=3.30 [IC 95%:
1.65-6.59] and CD4 count below 500 cells/mm3 OR=4.15 [IC 95%: 1.92-8.96], were significant on analysis. Conclusions: the
prevalence of vulval squamous intraepithelial lesions in HIV-infected patients is high. Immunodeficiency, presence of
cervical intraepithelial lesions and age under 26 were associated with the presence of vulval intraepithelial lesions.
DeCS
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