Please use this identifier to cite or link to this item:
Type
DissertationCopyright
Restricted access
Sustainable Development Goals
16 Paz, Justiça e Instituições EficazesCollections
Metadata
Show full item record
A RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE DIANTE DO ABUSO SEXUAL INFANTIL
Paixão, Ana Cristina Wanderley da | Date Issued:
2003
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher
Abstract in Portuguese
O objetivo de nossa pesquisa foi estudar a relação médico-paciente diante do contexto de abuso sexual de meninas através da ótica dos médicos e das cuidadoras, visando compreender suas experiências, dificuldades e receios relacionados não só à própria interação como também ao abuso sexual propriamente dito, ao processo de notificação e seus desdobramentos. Para tal, foram selecionados dois serviços, um de referência para o atendimento de crianças e adolescentes vitímas de violência e outro, uma unidade básica municipal, ambos com grande número de notificações feitas. Nosso estudo foi de natureza qualitativa, feito através de entrevistas semi-estruturadas, onde os sujeitos eram ginecologistas, pediatras e acompanhantes atendidas nos dois locais. Realizamos 11 entrevistas com profisssionais e com acompanhantes.Em nossas conclusões, verificamos a influência do apoio institucional e da capacitação continuada nesta interação e as deficiências ainda presentes em nosso sistema público de saúde. Propusemos então algumas medidas que possibilitam uma capacitação continuada de todos os profissionais que lidam com este assunto e uma melhor sistematização do atendimento nas instituições municipais de saúde.
Abstract
The purpose of our research was to study he physician-relationshisp in the
presence of girl's sexual abuse through the perspectives of the physicians
and the caregivers inetending to understand their experiences their
difficulties and concerns not only about the sexual abuse but also about
the report's process and its implications.Therefore we selected two health
units,one of them with a reference service directed to attend childrem and
adolescents victims of violence and the other a municipal public basic
service both with a great deat of reports to the child protective
services.Our study was qualitative,with semi-structured interviews with
gynecologists and pediatricians and caregivers of both units.We
interviewd 11 physicians and 10 caregivers.In our conclusions we were able to
verify the influence of intitutional support and of the continued
capacitating in the physician-patient interaction and the deficiencies
still present in our public health system.
We proposed some measures that would allow a continued capacitating of all
professionals that are involved with this subject anda a better systematization
of the attending in health basic services.
Share