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SEXUALIDADE E O ADOLESCENTE COM DEFICIÊNCIA MENTAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Alternative title
Sexuality and adolescents with mental disability: a reviewAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Com o objetivo de discutir a sexualidade de adolescentes com deficiência mental e as repercussões familiares do adolescer, realizou-se uma revisão bibliográfica a partir da base de dados da Bireme, analisando a produção de 1990 a 2003 sobre o tema. Os artigos mostram que os pais se deparam com novos desafios para a integração social dos seus filhos com deficiência mental quando estes chegam à adolescência, especialmente
com o despertar de sua sexualidade genital. Os trabalhos corroboram que os preconceitos no campo da sexualidade ainda estão presentes. Fica evidente o temor diante das manifestações sexuais desses adolescentes, como a masturbação, e a dificuldade dos pais em lidar com a situação.
Pelo receio do abuso sexual e da gravidez decorrente, métodos contraceptivos, inclusive a esterilização, são discutidos. A revisão da literatura indica, enfim, que o desenvolvimento da sexualidade se dá igualmente nos adolescentes com e sem deficiência, mas são atribuídas representações distintas aos dois grupos. Conclui-se que a ampliação
do debate aos pais e adolescentes com deficiência pode contribuir para que eles tenham uma vivência da sexualidade com menos estigmas,
menos exposta a riscos e, conseqüentemente, mais satisfatória.
Abstract
The objective of this article is to discuss the sexuality of the mentally retarded adolescent and its consequences within the family. It is based
on articles from Bireme, written from 1990 to 2003, related to the sexuality of the adolescents with intellectual disability, as well as the impacts
of the adolescence period on the family. The articles show that during this period of development, the parents of the adolescents with intellectual
disability face challenges regarding their children’s social integration, with the genital sexual awakening being of greatest concern. The papers
reinforce that there is still a great deal of prejudice regarding sexuality. It is also clear that parents are uncomfortable dealing with, and even
fear, the sexual expression of the adolescents with intellectual disability, especially masturbation. The fear of sexual abuse and potential pregnancy
raises the issue of contraception of the girls with mental disability, including definitive sterilization. Further readings on the subject state that the
development of sexuality happens both in adolescents with mental disorders or not, however there are attributes that differentiate both groups. We conclude that ample discussion on issues of sexuality with parents and mentally retarded adolescents is likely to contribute to a less risky and stigmatized sexuality, consequently more satisfactory.
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