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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3548
ETIOLOGIA VIRAL DAS INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS EM POPULAÇÃO PEDIÁTRICA NO INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA/FIOCRUZ/RJ
Ribeiro, Rosemary Suely | Date Issued:
2006
Author
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Diversos vírus são agentes etiológicos das infecções respiratórias agudas (IRA). As IRAs constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em crianças nos países em desenvolvimento. A etiologia viral dessas infecções nem sempre é conhecida no Brasil, e estudos sobre o comportamento dessas infecções em crianças com doenças de base são escassos. O objetivo deste estudo foi determinar a etiologia viral dessas infecções, em crianças menores de 5 anos assistidas no Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ/RJ. Foram analisadas 285 amostras de aspirado de nasofaringe (ANF), obtidas de 204 crianças com IRA, de maio de 2005 a junho de 2006.Usando a imunofluorescência indireta (IFI), 90 ANF (31,6 por cento) foram positivos: 21,4 por cento para vírus sincicial respiratório (VSR), 3,5 por cento para adenovírus (Adeno), 3,1 por cento para parainfluenza 3 (PF), 2,5 por cento para influenza A (Flu), 0,7 por cento para parainfluenza 1 e 0,4 por cento para influenza B. Não foi detectado para influenza 2. A prevalência viral nos serviços de ambulatórios foi de 42,8 por cento e nos hospitalizados foi de 30 por cento. O VSR foi o mais detectado em menores de 1 ano, nos dois níveis de atenção, acometendo principalmente as vias aéreas inferiores, sendo mais prevalente em menores de 6 meses hospitalizados. O adeno foi o segundo patógeno mais identificado, seguido de PF 3, ambos prevaleceram entre os hospitalizados e acometeram tanto vias aéreas inferiores quanto superiores.As infecções respiratórias virais ocorreram principalmente nos meses mais frios do ano. Dentre as crianças envolvidas no estudo, 83,3 por cento possuíam uma ou mais doenças de base. Este estudo mostrou a ocorrência de múltiplas IRA que requerem hospitalização em crianças com doenças de base.
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