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NATURALIZAÇÃO E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO FEMININO: O CONTROLE SOCIAL POR MEIO DA REPRODUÇÃO
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Educação. Departamento de Fundamentos da Educação, setor Biologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Biologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ginecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Biologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ginecologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Trata-se de pesquisa bibliográfica sobre a recorrência do processo de naturalização como alicerce da medicalização do corpo feminino. Este processo institui uma forma de controle social com base na reprodução
biológica, em que padrões de comportamento e diferenças de classe social, raça/etnia são ordenados/redescritos. Assim, se mantém a hegemonia masculina, patriarcal e de classe, e se aprofundam as desigualdades sociais e de gênero. Destaca-se a importância do desenvolvimento e da complexidade da tecnologia – que afastam as classes populares das tomadas de decisão sobre o próprio corpo e a saúde reprodutiva – e da escola – sobretudo, em aulas de ciências e educação física – para manter e perpetuar a hegemonia burguesa.
Abstract
This study discusses, through bibliographic research, the recurrence of naturalization as the basis for medicalization of the female body, as a means of social control through biological reproduction, whereby behavioral standards, social class, ethnic and race differences are rearranged/redefined. Through this process male, patriarchal and class predominance is maintained and the rift of social and gender inequalities grow wider. It is important to identify the role of technological developments and its complexities – which do not allow lower-income classes to take decisions in regard to their own bodies and reproductive health – and schooling – specially through science and physical education classes – whereby upper-class predominance is sustained.
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