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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37000
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TCCCopyright
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Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobreza03 Saúde e Bem-Estar
10 Redução das desigualdades
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O SANITARISTA ENQUANTO APOIO INSTITUCIONAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NUMA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Valério, Jéssica Janai Meneses | Date Issued:
2017
Advisor
Affilliation
Fundação Estatal Saúde da Família. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA. Brasil.
Abstract in Portuguese
A atenção básica preconiza práticas de gestão democráticas como a de apoio institucional, cujo conceito é oriundo da metodologia Paideia, que visa democratizar as relações verticais de gestão hegemônicas, levando em consideração os interesses e desejos dos sujeitos. Para exercer essa função, a residência multiprofissional em Saúde da Família da FESF-SUS/Fiocruz apostou no profissional sanitarista. Esse trabalho é um relato de experiência cujo objetivo é descrever e analisar o percurso de uma residente, sanitarista, na formação para o Apoio Institucional, numa residência multiprofissional em saúde da família, bem como os produtos construídos durante esta trajetória. A experiência ocorreu no município de Camaçari/Bahia, durante o período de março de 2015 a março de 2016; a base de coleta das informações foram os diários de campo, portfólios, registros de reunião/atas, cartografia (elaborados durante a residência), além das observações e vivências realizadas ao longo do trabalho desenvolvido. As ações de apoio foram desenvolvidas em duas unidades de saúde da família, sendo uma delas em transição de modelo de UBS tradicional para USF. Diante de alguns cenários ocupar essa função gerou várias percepções e discussões sobre a viabilidade ou não das sanitaristas estarem como apoio. Após diálogos com o corpo pedagógico da residência me permiti experimentar o papel do apoio e como produtos para a atenção básica houve apoio a mediação de conflitos, implantação de acolhimento, territorialização, educações permanentes e organização de vários processos de trabalhos internos da unidade. A aposta do sanitarista para atuar na função do apoio não foi uma limitação dessa formação; algumas dificuldades impactaram o processo de trabalho do apoio, entretanto houve avanços significativos para a atenção básica. Espero que essa experiência incentive outras residências e outros espaços de formação para ofertarem vagas de apoio institucional para o sanitarista.
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