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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/37192
SÍFILIS EM GESTANTE NO MUNICÍPIO DE CAMAÇARI: SÉRIE HISTÓRICA DE 2010 A 2015
Sousa, Sheilla Carvalho Araujo | Date Issued:
2017
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Estatal Saúde da Família. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA. Brasil.
Abstract in Portuguese
Este estudo teve como objetivos descrever o perfil epidemiológico das gestantes notificadas com sífilis, além de identificar a taxa de detecção de sífilis em gestante e a incidência de sífilis congênita, em um município do estado da Bahia. Trata-se de estudo descritivo, cujas informações foram coletadas através das fichas de notificação de sífilis em gestante e sífilis congênita, no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2010 e 2015. Das gestantes estudadas, a maioria era jovem (21 a 30 anos), pertencentes à raça negra e apresentaram baixo grau de escolaridade. Foi identificado um total de 204 gestantes notificadas com sífilis, ocorrendo um aumento na taxa de detecção, com destaque para os anos de 2014 e 2015. Dentre essas, 31 casos evoluíram para sífilis congênita, que apresentou incidência elevada se comparada à meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde. A maioria das gestantes notificadas que tiveram desfecho em sífilis congênita (24/31) realizou pré-natal, porém apenas 19% tiveram seus parceiros tratados. Qualificar a assistência pré-natal é imprescindível para que medidas de prevenção e controle da doença sejam adotadas.
Abstract
This study objective was to describe the epidemiological profile of pregnant women with syphilis, in addition to identifying the detection rate of syphilis in pregnant women and the incidence of congenital syphilis in a city in the state of Bahia. It is a descriptive study, whose information were collected through the syphilis notification sheets in pregnant women and congenital syphilis, in the Info rmation System of
Notification of Injury, between 2010 and 2015. Of the pregnant women studied, the majority were young (21 to 30 years old), belonging to the black race and presented low level of schooling. A total of 204 pregnant women with syphilis were identified, with an increase in the detection rate, especially in the years 2014 and 2015. Of those, 31 cases progressed to congenital syphilis, which had a high incidence compared to the goal set by the World Health Organization. Most of the pregnant women who had an outcome in congenital syphilis (24/31) performed prenatal care, but only 19% had their partners treated. Qualifying prenatal care is essential if measures are to be taken to prevent and control the disease.
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