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MULHER, MEDICINA E TECNOLOGIA NOS DISCURSOS DE RESIDENTES EM OBSTETRÍCIA/GINECOLOGIA
Alternative title
Women, Medicine, and technology in the discourse of medical residents in Obstetrics/GynecologyAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este estudo objetivou explicitar os significados culturais sobre a mulher e seu processo de adoecimento que estão presentes nos discursos médicos de residentes em Obstetrícia/Ginecologia do Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz. A pesquisa foi realizada em duas etapas: observação participante e construção de fontes orais. Tendo como referência o modelo indiciário, o procedimento técnico-metodológico utilizado incluiu uma codificação analítica qualitativa das entrevistas e posterior análise semiótica. Os resultados apontam para: (a) a percepção da mulher como essencialmente mãe, cujo processo de adoecimento é focado prioritariamente em sua função reprodutiva; (b) o crescente aumento do uso de tecnologia, sobretudo nos exames por imagem, provocando um distanciamento do eixo semiológico da Medicina; e (c) a medicalização, inserida no contexto biotecnológico, como envolvendo práticas materiais-semióticas.
Abstract
This study focused on revealing the cultural meanings assigned to womanhood and the health-disease process in women according to the discourse of medical residents in Obstetrics/Gynecology at the Fernandes Figueira Institute, a public reference hospital specializing in maternal-child care in Rio de Janeiro. The research had two components: participatory observation in Ob-Gyn meetings and recording of oral sources. The sign-based method was used to analyze the data. The methodology included qualitative analytical coding of interviews and subsequent semiotic analysis. According to the results: (a) women are seen essentially as mothers, and their illness focuses primarily on their childbearing function; (b) technological evolution, mainly with the increased use of imaging, has reduced the importance of semiology; and (c) within the biotechnological context medicalization is part of the material and semiotic practices.
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