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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL EM ÁREAS RURAIS E URBANAS DO BRASIL: ANÁLISE DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS DE DADOS DE UM INQUÉRITO NACIONAL
Affilliation
Universidade do Estado do Amazonas. Boca do Acre, AM, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
University of Sheffield. Sheffield, Reino Unido.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
University of Sheffield. Sheffield, Reino Unido.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto de Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A utilização dos serviços de saúde resulta da interação entre fatores contextuais e individuais, passando pela organização dos serviços de saúde. Indivíduos que vivem em locais socialmente vulneráveis, como as áreas rurais, têm maiores dificuldades em acessar os serviços de saúde, bem como apresentam piores condições de saúde bucal. Testar o modelo comportamental de Andersen na relação entre os determinantes da utilização dos serviços de saúde bucal por adultos que residem em áreas rurais e urbanas do Brasil. Foram utilizados dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde, realizada no Brasil no ano de 2013. Dados de 60.202 adultos foram analisados por meio de análise de equações estruturais, considerando a não utilização de serviços odontológicos e o tempo desde a última visita odontológica como desfechos. Além dos desfechos, o modelo especificado a partir do referencial teórico incluiu 19 variáveis observadas e quatro variáveis latentes. Análises multigrupos foram realizadas para testar a invariância configural e estrutural dos modelos entre as áreas urbanas e rurais. Adultos que viviam em áreas rurais apresentaram maiores prevalências dos desfechos nunca ter ido ao dentista ou ter se consultado há três anos ou mais. As relações entre os determinantes de uso dos serviços variaram de acordo com a área de residência. O cuidado odontológico ainda é fortemente orientado pelas necessidades em saúde bucal. A escolaridade e a rede social mostraram um grande efeito indireto no uso. As condições financeiras e a cobertura das equipes de saúde da família favoreceram o acesso aos serviços, principalmente na área rural. Indivíduos do sexo masculino e idosos apresentaram menor uso dos serviços odontológicos em ambos contextos. Novas estratégias e o fortalecimento de ações para a inclusão de grupos com menor acesso a serviços odontológicos, a maior disponibilidade de serviços nas áreas rurais, com uma mudança no modelo de atenção e a organização de caminhos de referência podem aumentar o acesso potencial e minimizar as iniquidades em saúde bucal desta população. Ações intersetoriais também pode impactar favoravelmente nas condições de saúde e de acesso aos serviços.
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