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03 Saúde e Bem-EstarCollections
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PREVALÊNCIA DE HEPATITE C ENTRE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS À TRANSFUSÃO DE SANGUE E HEMODERIVADOS NO BRASIL: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE
Hemoderivados
Testes de rastreamento
Instâncias de controle
Hepatite C
VHC
Saúde pública
Author
Affilliation
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Presidência. Programa de Computação Científica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
As informações epidemiológicas sobre a coorte etária que recebeu transfusão de sangue/hemoderivados antes da implantação dos testes de rastreamento para o vírus da hepatite C (VHC), em 1992/93, e sobre casos secundários a falhas pontuais das instâncias de controle é de extrema relevância para a saúde pública na busca por políticas que visem ao controle e eventual erradicação da doença no Brasil. Conduzir uma revisão sistemática e meta-análise dos estudos que estimaram a prevalência da infecção pelo VHC entre indivíduos com histórico de transfusão de sangue/hemoderivados antes e após a implantação das medidas de controle no Brasil. Buscou-se nas bases de dados Web of Science, PubMed, SCOPUS e LILACS os estudos publicados sobre o tema até 31 dezembro de 2016. Para a seleção dos trabalhos, investigadores independentes avaliaram, com base em critérios de elegibilidade definidos a priori, os títulos, resumos e publicações originais, com posterior extração dos dados para um formulário padronizado, seguida de checagem das discordâncias. Além da visualização dos achados por meio de “forest plots”, foram calculadas estatísticas de heterogeneidade e realizadas análises de subgrupo e meta-regressão para calcular as estimativas resumo das prevalências da infecção pelo VHC e seus intervalos de confiança de 95% (IC). Dos 174 estudos, 13 foram selecionados (n= 3.527 indivíduos). A prevalência de infecção pelo VHC entre indivíduos com histórico de transfusão de sangue variou de 3 a 64% (I2= 98%). Os hemofílicos apresentaram a maior estimativa resumo da prevalência (43%; IC: 41-45%), seguidos pelos com hemoglobinopatias (21%; IC:17-24%) e pelos que receberam alguma transfusão na vida (4%; IC:3-6%). Ao estratificar os três grupos segundo ano de transfusão, a heterogeneidade se manteve para as transfusões feitas antes de 1993 (prevalências de 62%; IC:56-68%; 23%; IC:18-28% e 7%; IC:3-11%, respectivamente) e revelou-se mais homogênea para transfusões a partir de 1993 (0,3%; IC:0-0,9% − grupos agregados). A prevalência de infecção pelo VHC entre indivíduos que fizeram transfusões apenas após o início da triagem em bancos de sangue revelou-se compatível com estimativas obtidas para a população geral. Os grupos que receberam transfusões antes de 1992/93, sobretudo múltiplas transfusões, apresentaram prevalências elevadas e, portanto, precisam ser foco de atenção no desenvolvimento de políticas de controle/eventual erradicação da doença no Brasil.
Keywords in Portuguese
Transfusão de sangueHemoderivados
Testes de rastreamento
Instâncias de controle
Hepatite C
VHC
Saúde pública
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