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Sustainable Development Goals
04 Educação de qualidadeCollections
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A MACROPOLÍTICA DA EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE BUCAL NO CONTEXTO DA ATENÇÃO BÁSICA
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Affilliation
Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Odontológica. Vitória, ES, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Clínica Odontológica. Vitória, ES, Brasil.
Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, ES, Brasil.
Abstract in Portuguese
A Educação Permanente em Saúde, inserida como uma macropolítica de reorientação da produção do trabalho em saúde, tem como objetivo central a transformação do processo de trabalho, com estímulo à atuação crítica, reflexiva e compromissada, orientando-se para uma constante melhoria da qualidade das ações e dos serviços de saúde. Analisar a percepção de cirurgiões-dentistas e de coordenadores municipais de saúde bucal sobre a macropolítica da Educação Permanente em Saúde implementada na Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo. Trata-se de estudo com abordagem qualitativa. Sete cirurgiões-dentistas da atenção básica e três coordenadores municipais de saúde bucal que atuaram em municípios da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo, entre 2007 e 2012, participaram de um grupo focal. Os dados foram analisados segundo a Análise de Conteúdo temática, proposta por Bardin, identificando-se três categorias: Conceito de Educação Permanente; Importância da Educação Permanente para as equipes de saúde bucal na atenção básica; e Barreiras da Educação Permanente. Para a categorização dos temas, utilizou-se como ferramenta o software de análise de dados qualitativos MAXqda 12.0. A maioria dos participantes compreende a Educação Permanente em Saúde como possibilidade para reflexão das práticas produzidas no cotidiano do trabalho, em articulação com os atores sociais envolvidos na produção em saúde. Discutiram que nem sempre as ações são colocadas em prática, comprometendo o importante papel da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde na transformação do trabalho em saúde bucal. Dentre as barreiras para a implementação da política, destacou-se a priorização dos gestores à produtividade e o distanciamento entre estes e os profissionais de saúde no planejamento das ações. Percebeu-se a relevância dessa macropolítica para transformar e qualificar as práticas dos trabalhadores em saúde. Contudo, persistem barreiras a serem enfrentadas no processo formador, na gestão e no processo de trabalho clínico-técnico. Novas elaborações, com olhares e métodos diferenciados, são possíveis de serem realizadas a fim de aprofundar o tema da Educação Permanente em Saúde implementada nas várias regiões brasileiras.
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