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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38146
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Papers presented at eventsCopyright
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CONDIÇÕES DE VIDA E DE SAÚDE NO CONTEXTO DE UMA UNIDADE DE CONSERVAÇÃO AMBIENTAL DE USO SUSTENTÁVEL: ESTUDO DE CASO EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS NA AMAZÔNIA OCIDENTAL
Contexto sanitário
Atenção primária à saúde
Universalidade
Políticas públicas
Unidades de conservação ambiental
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Universidade de Coimbra. Centro de Estudos Sociais. Coimbra, Portugal.
Universidad de Buenos Aires. Buenos Aires, Argentina.
Prefeitura de Manaus. Secretaria Municipal de Saúde. Manaus, AM, Brasil.
Universidade Do Estado Do Amazonas. Boca do Acre, AM, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Universidade de Coimbra. Centro de Estudos Sociais. Coimbra, Portugal.
Universidad de Buenos Aires. Buenos Aires, Argentina.
Prefeitura de Manaus. Secretaria Municipal de Saúde. Manaus, AM, Brasil.
Universidade Do Estado Do Amazonas. Boca do Acre, AM, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
No atual contexto sanitário do Amazonas, o desafio posto na atenção à saúde para o alcance da universalidade diz respeito à incorporação de parcelas da população historicamente apartadas das políticas públicas, como por exemplo, povos e comunidades que têm seus modos de vida, produção e reprodução social relacionados com o campo e floresta que habitam as Unidades de Conservação Ambiental. Analisar as condições de vida e de saúde das populações ribeirinhas que vivem na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, cuja execução da gestão local é realizada por organizações sociais, a partir da categoria de análise da Reprodução Social de Juan Samaja. Foi um estudo de caso em que utilizamos análise documental, observação direta, entrevista e questionário estruturado. Para amostra (N=231) utilizamos a prevalência de 18,5% de indivíduos que não foram atendidos por médico na “Escuta Itinerante: acesso das populações do campo e da floresta ao SUS” do país. Também foram consideradas na seleção as comunidades que receberam e as que não receberam apoio comunitário de uma organização social que presta apoio a gestão. Os questionários foram digitados no SPSS e analisados a partir das cincos dimensões de Juan Samaja: biocomunal, autoconsciência e conduta, tecnoeconômica, política e ecológica. Há baixo envolvimento dos ribeirinhos no controle social e no apoio comunitário, indicando problemas na interação biocomunal e política. O atendimento às demandas sociais está organizado de forma conflituosa. Várias instituições atuam desarticulamente. A interação da política com a tecnoeconômica apresentou Razão de Prevalência. Os processos sociais que determinam as situações de saúde dos ribeirinhos de Mamirauá são oriundos da estrutura de poder configurada pelas práticas territorializadas das políticas ambiental, indígena e saúde, cuja sobreposição tem produzido interação de conflito de responsabilidades com a atenção à saúde. A gestão não visibiliza as categorias cuidado, solidariedade, soberania e segurança das pessoas como essenciais para a sustentabilidade.
Keywords in Portuguese
AmazonasContexto sanitário
Atenção primária à saúde
Universalidade
Políticas públicas
Unidades de conservação ambiental
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