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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38211
NARRATIVAS CORPORAIS DE PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS EM BLOGS
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A lipodistrofia afeta as pessoas vivendo com HIV/aids com uso prolongado de alguns antirretrovirais. Esta síndrome provoca alterações irregulares na distribuição de gordura corporal. Através das modificações corporais há a possibilidade da visualização do diagnóstico de HIV/aids por terceiros e estigmatização. A ocorrência da lipodistrofia traz também outros problemas às PVHAs, como psicológicos e sociais. Compreender os sentidos e significados atribuídos por pessoas vivendo com HIV/aids participantes de duas discussões de dois blogs brasileiros. Revisão de literatura e análise de narrativas pertencentes a dois blogs sobre HIV/aids e com discussões recentes sobre lipodistrofia. Tomamos os relatos dos blogs como mininarrativas e as analisamos segundo a análise compreensiva e comparativa de Bertaux (2010, 2005). Foram analisadas 150 narrativas. Consideramos como narrativas os comentários inseridos dentro das discussões sobre lipodistrofia introduzidas pelos moderadores dos blogs. Como pergunta norteadora para análise dos dados elegemos o lugar atribuído a lipodistrofia nas narrativas de pessoas vivendo com HIV/aids. As narrativas se apresentam como biográficas e são predominantemente masculinas. Este é um dos achados desse trabalho pois a maioria da literatura sociológica estuda a lipodistrofia a partir do ponto de vista feminino. A despeito da promessa de antirretrovirais com menor potencial de causar efeitos colaterais, ainda é fator de tensão para as PVHAs a possibilidade real da ocorrência dos efeitos colaterais. Os efeitos colaterais corporais dos antirretrovirais ainda são um problema para as PVHAs. As histórias das modificações corporais estão registradas nas memórias das PVHAs e são passadas adiante, despertando “medo” até em quem teria pouca probabilidade de desenvolver modificações corporais devido ao pouco tempo de uso de ARVs.
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