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Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobrezaCollections
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ELITES ECONÔMICAS, ESTADO E O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE: FRAGILIDADES NAS POLÍTICAS SOCIAIS E NA DEMOCRACIA BRASILEIRA
América latina
Organização política
Políticas de saúde
Disputas políticas
Disputas econômicas
Grupos privados
Author
Affilliation
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Centro Biomédico. Instituto De Medicina Social. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A proteção social em países latino americanos é campo de articulações e disputas de poder enraizados desde a origem da organização política na região. No Brasil, a implantação das políticas de saúde ocorre em um ambiente de disputas políticas e econômicas no qual foram desenvolvidas estratégias e mecanismo para a apropriação dessa política por diferentes grupos privados. Analisar o processo de disputa no setor privado de saúde e o SUS no que se refere ao acesso e oferta de serviços e ações, tendo como perspectiva a captura que as elites econômicas/políticas fazem dos recursos e políticas do sistema público de saúde. No Brasil, as relações estabelecidas no campo da saúde envolvem diversos atores e interesses. O estudo realizou uma revisão bibliográfica que analisasse temas sobre: conformação das elites políticas e econômicas; o papel do Estado na conformação das políticas sociais; a atuação do privado no setor da saúde. Na análise de dados secundários verificou a participação do setor privado por região entre 2007 e 2017. O exame desse período objetivou compreender de que forma a preservação de arranjos político institucionais e financeiros de suporte público aos serviços privados e empresas de planos de saúde está competindo com a implementação do direito universal à saúde. Constata-se a relação entre o político e o econômico que, com base numa agenda liberal, na personalização e na individualização fortalece o caráter clientelista das ações políticas, o que pode explicar o abismo social. Apresentou-se a correlação entre emendas parlamentares e barganha política, que os parlamentares protagonizam na distribuição dos recursos nas localidades com maior número de eleitores, otimizando a vantagem no ganho de votos. As verbas públicas direcionadas não obedecem propriamente aos critérios sociais ou seja, sem definir a eficácia e urgência de ações e serviços de saúde no território nacional, sendo orientado mais pelo propósito da governabilidade do que da equidade. As desigualdades sociais conformam a origem do Estado brasileiro e é responsável pela fragilização do sistema de proteção social no país. A situação enseja um debate crítico e intersetorial das condições necessárias para que as oportunidades sejam viabilizadas e a busca pelo rompimento ciclo vicioso e até intergeracional de captura política e econômica dos recursos públicos sejam findados pelo Estado.
Keywords in Portuguese
Proteção socialAmérica latina
Organização política
Políticas de saúde
Disputas políticas
Disputas econômicas
Grupos privados
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