Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38531
Type
Papers presented at eventsCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobreza03 Saúde e Bem-Estar
08 Trabalho decente e crescimento econômico
10 Redução das desigualdades
Collections
Metadata
Show full item record
A GENTE FAZ O QUE PODE E UM POUCO MAIS: RELATO DE UMA EQUIPE DE ATENÇÃO BÁSICA PRISIONAL SOBRE INCIDÊNCIA E CURA DA TUBERCULOSE EM UM PRESÍDIO DO NORDESTE
Processo de trabalho
Equipe de atenção básica prisional
EABP
Tuberculose
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Gestão Estadual de Atenção à Saúde no Sistema Prisional. Recife, PE, Brasil.
Prefeitura do Recife. Secretaria de Saúde. Recife, PE, Brasil.
Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco. Gestão Estadual de Atenção à Saúde no Sistema Prisional. Recife, PE, Brasil.
Prefeitura do Recife. Secretaria de Saúde. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
A experiência relatada e os dados se referem ao período de janeiro a dezembro de 2016. Relatar o processo de trabalho de uma equipe de atenção básica prisional (EABp) e as ações para o cuidado em saúde de combate à Tuberculose. Analisar indicadores da tuberculose, como a taxa de incidência e o percentual de cura deste agravo, em um presídio do Nordeste a partir do trabalho de uma EABp. Busca-se mostrar que apesar de empecilhos (superlotação, insalubridade, violência, dentre outros) é possível mudar tais indicadores. Para tanto, foram analisados dados do ano de 2016 com base nos livros de controle de tratamento e prontuários, onde foi considerada base populacional de 1.000 habitantes. Outro aspecto metodológico foi a observação do cuidado ofertado às pessoas privadas de liberdade com a doença, inclusive as ações desenvolvidas para o cuidado dos familiares e de outros contatos. Além disso, foram verificados os últimos boletins do Ministério da Saúde referente ao agravo em questão. Constatou-se que a taxa de incidência da doença no presídio foi de 26,84/1.000 pessoas privadas de liberdade, contrastando, assim com a taxa geral estadual (0,45/1.000 habitantes). Assim, vimos que a probabilidade de uma pessoa privada de liberdade adquirir tuberculose seria 60 vezes maior que a população do estado. Entretanto, o percentual de alta por cura na Unidade Prisional foi de 98,11%, superior ao da referida unidade da federação, que em 2015 foi de 72,4%. A carência de estudos, inclusive locais por parte das secretarias de saúde - municipal e estadual - foi um entrave para o relato desta experiência com base na análise dos indicadores apresentados. A maior dificuldade ainda diz respeito à insalubridade e à superlotação do espaço prisional. Ademais, o contato com as famílias nem sempre era possível, mostrando a precariedade do processo de trabalho, independente da implicação dos profissionais no cuidado em saúde dos que apresentam a doença. A EABp conseguiu implantar um acolhimento que abarcava educação em saúde e a oferta de testes rápidos para triagem e/ou diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), bem como as baciloscopias. Assim, o tratamento diretamente observado (TDO) e a baciloscopia para os contatos – ações que impactaram os indicadores de saúde – possibilitaram o tratamento em tempo oportuno e, sobretudo, o cuidado integral, controlando inúmeros agravos.
Keywords in Portuguese
Relato de experiênciaProcesso de trabalho
Equipe de atenção básica prisional
EABP
Tuberculose
Share