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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38586
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Papers presented at eventsCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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PARA NÓIA: A POTÊNCIA DE UM GRUPO DE SAÚDE MENTAL NA ATENÇÃO BÁSICA
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ,Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ,Brasil.
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Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ,Brasil.
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Abstract in Portuguese
As atividades iniciaram em julho de 2017 e continuam em andamento. O grupo ocorre às sextas-feiras de 10 às 12 horas. Grupo terapêutico com enfoque em usuários de uma clínica da família com sintomas de ansiedade e depressão. Esse trabalho vem com o objetivo de relatar o processo de criação, desenvolvimento e as dificuldades encontradas pela equipe de saúde da família no estabelecimento de um grupo terapêutico. A experiência do grupo promove acolhimento, escuta ativa e permite a criação de redes entre os usuários. Tivemos a intenção de criar um grupo-sujeito, que opera de maneira autônoma criando suas próprias regras. A única certeza é de ser um espaço seguro onde os participantes podem trazer suas vivências, com o intuito de desenvolver um espaço coletivo de reflexão. É incentivado aos usuários que tragam estratégias/ferramentas do manejo de situações de crise cotidianas, por acreditarmos que cada pessoa possui ferramentas, que apreende, coleciona e cria dispositivos de pensamento, movimento e criação. Temos o grupo como potencializador da humanização do trabalho, maior integração de residentes e equipe da clínica da família, deslocamento de linhas de força para criação de novos fluxos subjetivos e rica troca de experiências sobre o manejo de condições psíquicas entre os usuários. Percebemos que o grupo tem trazido tanto para os usuários do serviço, quanto para os profissionais nele envolvidos, a possibilidade de expor sua singularidade e instituir formas autênticas e criativas de viver. Apesar do grande número de pessoas em sofrimento mental e o incentivo das políticas públicas para um cuidado de saúde mental na Atenção Básica, voltado para o território, (fruto da luta da reforma psiquiátrica) ainda temos poucos trabalhos sobre saúde mental na AB. Acreditamos que isso ocorre devido a estigmatização de pessoas com transtornos mentais tanto pela população em geral quanto pelos próprios profissionais, o que dificulta o cuidado desses sujeitos. A partir da experiência do grupo percebemos a potência do cuidado com a saúde mental no escopo da Atenção Básica. Acreditamos que é necessário um contexto coletivo para a formação dos sujeitos se realizar sem patologia, a partir do compartilhamento afetivo é possível reduzir o sofrimento psíquico. Recomendaríamos assim um olhar mais apurado às questões subjetivas na Atenção Básica.
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