Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39974
EFEITO DE ARTEMISIA L. (ASTERACEAE) NO CICLO REPRODUTIVO FEMININO: UMA REVISÃO
Medicina Reprodutiva
Saúde da mulher
Fitoterapia
Etnofarmacologia
Alternative title
Effect of Artemisia L. (Asteraceae) on female reproductive cycle: a reviewAffilliation
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Departamento de Ciências Morfológicas. Porto Alegre, RS, Brasil.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Departamento de Ciências Morfológicas. Porto Alegre, RS, Brasil.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Ciências Básicas da Saúde. Departamento de Ciências Morfológicas. Porto Alegre, RS, Brasil.
Abstract in Portuguese
A sociedade moderna desenvolveu uma dependência da alopatia para o controle da maioria das doenças e, no caso das mulheres, de seu ciclo reprodutivo e minimização dos sintomas associados. Havendo, entretanto, uma crescente adesão à fitoterapia. Artemisia L. é recorrentemente citada em levantamentos etnobotânicos como reguladora da fertilidade. A presente revisão compilou resultados de experimentos sobre o efeito das espécies desse gênero no ciclo reprodutivo feminino, visando compreender seus mecanismos de ação. A revisão bibliográfica foi feita a partir das bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Portal de Periódicos da CAPES. Foram selecionados 12 artigos sobre sete espécies de Artemisia (A.absinthium L., A.annua L., A. dracunculus L., A. herba-alba Asso, A. kopetdaghensis Krasch., Popov & Lincz. ex Poljakov, A. monosperma Delile e A. vulgaris L), sendo identificados os seguintes efeitos sobre o organismo materno e a prole: desequilíbrio hormonal, diminuição da fertilidade, atividade anti-implantação e embriofetotoxicidade. Considerando o potencial desse gênero como contraceptivo e interruptor gestacional, adverte-se sobre o perigo do consumo por gestantes e sugere-se um aprofundamento dos estudos etnofarmacológicos para que suas propriedades sejam aproveitadas em futuros derivados.
Abstract
Modern society has created a dependency in allopathy in order to control most diseases, in women's case, to control their reproductive cycle and minimize the associated symptoms. However, there is a growing adherence to phytotherapy. Artemisia L. is recurrently cited in ethnobotanical studies as fertility regulator. This review compiled experiments about the effect of species of this genus on the female reproductive cycle, aiming to understand its mechanisms of action. The research was conducted using PubMed, LILACS, SciELO databases and the CAPES journal portal. Twelve articles concerning seven species of Artemisia L. (A. absinthium L., A. annua L., A. dracunculus L., A. herba-alba Asso, A. kopetdaghensis Krasch., Popov & Lincz. ex Poljakov, A. monosperma Delile and A. vulgaris L.) were selected, the following effects on the maternal organism and litter were identified: hormonal imbalance, fertility decrease, anti-implantation activity and embryofetotoxicity. Considering the potential of this genus as contraceptive and interceptive, the risk of its consumption by pregnant women is emphasized, and it is suggested a deepening study in ethno-pharmacological area so that properties could be used in future derivatives.
Keywords in Portuguese
Plantas medicinaisMedicina Reprodutiva
Saúde da mulher
Fitoterapia
Etnofarmacologia
Share