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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41133
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-Estar05 Igualdade de gênero
16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes
Collections
- IFF - Artigos de Periódicos [1287]
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A EXPERIÊNCIA DE ADOECIMENTO DE MULHERES COM ENDOMETRIOSE: NARRATIVAS SOBRE VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL
Alternative title
The experience of illness of women with endometriosis: narratives about institutional violenceAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ. Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo evoca a centralidade da categoria relacional de gênero para lançar uma luz sobre as narrativas de vida das mulheres com uma doença crônica chamada endometriose. O objetivo é discutir o significado da experiência de adoecimento de mulheres com endometriose na interface com a violência institucional. Com base na referência de Bertaux, no método Narrativas de Vida, vinte mulheres participaram desta pesquisa. Eles foram convidados a partir de dois espaços virtuais de discussão e encontros sobre como viver com endometriose. As entrevistas foram realizadas pessoalmente no circuito dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Os autores sustentaram a abordagem teórica e abordaram a experiência da doença crônica como um fenômeno sociocultural, leituras metafóricas do problema e críticas à violência institucional. Os resultados identificam situações de violência de gênero / institucional perpetradas em vários ambientes de atenção à mulher. Eles são expressos através da banalização dos discursos das mulheres; tensões usuário-médico, onde o suposto conhecimento leigo aparece como um insulto ao conhecimento biomédico oficial e, principalmente, o difícil acesso a serviços, levando as mulheres a uma peregrinação assistencial e submetendo-se a tipos de assistência não necessariamente baseados nas melhores práticas.
Abstract
This paper conjures up the centrality of the relational category of gender to shed a light on women's life narratives with a chronic disease named endometriosis. It aims to discuss the meaning of the illness experience of women with endometriosis in the interface with institutional violence. Based on Bertaux reference, in the Narratives of Life method, twenty women participated in this research. They were invited from two virtual spaces of discussion and gatherings about living with endometriosis. Interviews were conducted in person in the States of Rio de Janeiro, São Paulo and Minas Gerais circuit. Authors sustained the theoretical approach and addressed the experience of chronic illness as a sociocultural phenomenon, metaphorical readings of the problem and criticism of institutional violence. The results identify situations of gender/institutional violence perpetrated in various women care settings. They are expressed through the trivialization of women's discourses; user-physician tensions, where the supposed lay knowledge appears as an insult to official biomedical knowledge and, mainly, the difficult access to services, leading women to a care pilgrimage and to submit themselves to care types not necessarily based on best practices.
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