Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/41223
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
16 Paz, Justiça e Instituições EficazesCollections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2412]
Metadata
Show full item record
VULNERABILIDADES QUE APROXIMAM
Stevanim, Luiz Felipe | Date Issued:
2020
Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Programa RADIS de Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
"Fique em casa" tem outro sentido nas aldeias. O
apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS)
e de outras autoridades sanitárias pelo distanciamento social — única medida capaz de conter
o avanço da pandemia do novo coronavírus — é adaptado à
realidade dos povos indígenas. Do território Xakriabá, localizado
no município de São João das Missões, no extremo norte de
Minas Gerais, Célia Xakriabá conta que as populações indígenas
acompanham com preocupação as notícias sobre o novo vírus
e reforçam outra ideia: para eles, o “Fique em casa” é “Fique na
aldeia”. “É muito mais uma reflexão sobre ‘Fique na sua primeira
casa’, que é nosso próprio corpo, para repensar o comportamento do nosso ser no mundo”, ressalta a líder indígena, cientista
social e doutoranda em antropologia pela Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG). Para além de uma guerra biológica contra a covid-19, estamos diante, segundo Célia, de uma “guerra
civilizatória que requer outro modo de vida”.
Share