RADIS: Comunicação e Saúde, número 214, julho

Abstract

O texto destaca a importância de reconhecer a individualidade das pessoas que falecem durante uma pandemia e a necessidade de sensibilidade diante do sofrimento dos sobreviventes. Ele apresenta histórias de pessoas que perderam entes queridos para a COVID-19, ressaltando a dor e as memórias deixadas por cada uma delas. A matéria também aborda as dificuldades enfrentadas pelas populações indígenas e quilombolas durante a pandemia, destacando o impacto desproporcional da doença nessas comunidades devido às desigualdades estruturais e ao abandono do Estado. A falta de acesso a recursos básicos de saúde e a vulnerabilidade socioeconômica amplificam os efeitos devastadores da COVID-19 nessas populações, causando não apenas danos físicos, mas também culturais e sociais. Por outro lado, o texto ressalta iniciativas de resistência e solidariedade, como a mobilização das comunidades caiçaras na Praia Grande do Bonete, que adotaram medidas para proteger seu território e garantir o isolamento sanitário, mesmo diante dos desafios econômicos. Essas ações demonstram a importância da valorização da vida e da preservação das comunidades tradicionais em meio à pandemia. Em resumo, o texto enfatiza a necessidade de empatia, solidariedade e ação coletiva para enfrentar os impactos da COVID-19 e proteger as comunidades mais vulneráveis.