Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/42770
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- IOC - Artigos de Periódicos [12973]
Metadata
Show full item record
MORBIDADE DA ESQUISTOSSOMOSE NO BRASIL: IV. EVOLUÇÃO EM PACIENTES TRATADOS E SEUS CONTROLES
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Medicina Preventiva. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Um estudo comparativo sobre a evolução da morbidade da esquistossomose mansoni em pacientes tratados e não tratados em uma área endêmica, foi realizado após um e seis anos do tratamento inicial. No primeiro ano após o tratamento verificou-se uma drástica redução do número de ovos de S. mansoni por grama de fezes eliminadas pelos pacientes tratados em relação aos controles e também melhores condições clínicas dos pacientes tratados. Entretanto, ao final de seis anos de observação, embora o número de ovos de S. mansoni eliminados pelos pacientes tratados ainda fosse menor do que no grupo controle ele se aproximava do número inicial antes do tratamento. Em ambos os grupos houve evolução para formas clínicas mais graves, embora com uma certa tendência para maior gravidade no grupo controle. Recomenda-se que o tratamento da população em áreas endêmicas deva ser feito com intervalos de dois a três anos e não se dispensam medidas profiláticas como suprimento de aguá encanada nas casas e educação de base da população.
Abstract
A comparative study on the evolutive morbidity of schistosomiasis mansoni in treated and non-treatd patients in an endemic area was carried-out with evalution of the treatment after one and six years. In the first uear after treatment there was both an improvement in the clinical conditions and a dramatic reduction in the number of S. mansoni eggs eliminated by the treated patients in relation to the controls. However, after six years of observations, although the number of S. mansoni eggs eliminated by the treated patients was still less than in the control group, it was nearly the same number as before treatment. in both treated and non-treated groups there was an increase in the severity of the clinical forms of schistosomiasis, with a certain tenency of greater severity in the control group. Therefore the authors recommend that the specific treatment of the population in endemic area should be done at intervals of two to three years, and that the treatment should be associated to the environmental sanitation, water supply and the education of the population.
Share