Interfaces da formação em promoção e vigilância em saúde, ambiente e trabalho para a implementação da política de saúde das populações do campo, da floresta e das águas

Abstract

Apresentação/Introdução: O trabalho estuda as interfaces da Especialização em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho para a implementação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo,da Floresta e das Águas, realizada pela Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a Fundação Nacional de Saúde e a Rede de Médicas e Médicos Populares no Ceará em territórios saudáveis e sustentáveis. Objetivos: Analisar e sistematizar metodologia pedagógica da especialização em relação à Política Nacional.Contextualizar a Política e a atuação da Fiocruz. Relatar a experiência de formação e verificar as interfases e o impacto na implementação da Política. Metodologia: A pesquisa utiliza-se de metodologia qualitativa, com revisão bibliográfica e documental,observação participante, entrevista com gestores, representantes dos movimentos sociais e alunos do curso de formação no semiárido, além da análise de discurso dos trechos das entrevistas. E tem como pergunta norteadora: Como o processo de formação da Especialização em Promoção e Vigilância em Saúde, Ambiente e Trabalho ajuda para a implementação da Política? O estudo é desenvolvido em consonância com a Coordenação do Curso de Especialização em Saúde, Ambiente e Trabalho da Fiocruz Brasília, que está apoiando a realização do estudo. Resultados: As interfaces das ações de formação da Política por meio do referido curso; constata a formaçãocomo um elemento essencial para a implementação da Política; contribui na qualificação e nofomento do debate de novos conhecimentos e saberes visando o fortalecimento do SUS e suas relações intersetoriais e práticas participativas; fortalece o empoderamento das populações, no que tange ao pertencimento, a defesa de direitos e a valorização das práticas saudáveis e sustentáveis existentes no território. Neste sentido foram realizados 25 projetos de intervenção em 12 municípios do Ceará e 1 da Paraíba, entre os quais envolveu Territórios Saudáveis e Sustentáveis do Semiárido (TSSS).