Advisor | Cardoso, Letícia de Oliveira | |
Author | Botelho, Laís Vargas | |
Access date | 2021-05-24T21:09:09Z | |
Available date | 2021-05-24T21:09:09Z | |
Document date | 2021 | |
Citation | BOTELHO, Laís Vargas. Ambiente alimentar digital: estudo descritivo sobre o uso de aplicativos de entrega de comida pronta para consumo entre residentes da região metropolitana do Rio de Janeiro. 2021. 187 f. Dissertação (Mestrado em Epidemiologia em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47349 | |
Abstract in Portuguese | Introdução: Nos últimos cinco anos observou-se a popularização dos aplicativos de
delivery de comida pronta para consumo. Essa nova forma de aquisição de comida, que
integra o ambiente alimentar digital, torna a alimentação fora do lar mais acessível e
conveniente, e possui particularidades que podem favorecer piores escolhas alimentares.
Objetivos Descrever o perfil de usuários e as características de uso de aplicativos de delivery
de comida pronta para consumo segundo a frequência de utilização de tais plataformas, antes
e durante o distanciamento físico devido à pandemia de COVID-19. Métodos: Trata-se de
um estudo seccional com coleta de dados por questionário autopreenchível on-line realizado
na região metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). A amostragem se deu em duas etapas: (i)
amostra aleatória estratificada por discentes e egressos da Fundação Oswaldo Cruz no Rio
de Janeiro; (ii) amostra obtida por bola de neve virtual, pós-estratificada segundo sexo, faixa
etária e escolaridade da população adulta da região. No software R Studio versão 4.0.3, foi
feita análise descritiva em função do status e da frequência de uso de apps de delivery. Para
verificar a significância estatística dos resultados foram avaliados os testes de MannWhitney, Kruskal-Wallis e McNemar, para os quais foi considerado um nível descritivo de
5%, bem como a não sobreposição dos intervalos de confiança. Resultados: O tamanho
amostral alcançado na Amostra (i) foi igual a 324 e, na Amostra (ii), 986. A prevalência de
uso de apps de delivery foi maior que 80% nas duas amostras. A frequência de uso mais
prevalente foi 1 a 2 vezes por semana. Os usuários de apps eram majoritariamente mulheres,
jovens entre 25 e 34 anos, com arranjo familiar composto por casal com ou sem filhos. O
estado nutricional não se diferenciava segundo status e frequência de uso. Proporção maior
de heavy users estava situada nos maiores quintis no escore de diversidade alimentar, e o
oposto foi observado no escore de consumo de alimentos ultraprocessados. A principal
ocasião de uso de apps era aos finais de semana e feriados. O almoço e o jantar eram mais
relevantes para heavy users. O desejo de comer algo diferente era a principal motivação, e o
preço, o critério de compra mais importante. A proporção de pessoas que pedia pelo menos
uma preparação baseada em alimentos in natura ou minimamente processados era mais alta
do que a observada para pelo menos uma preparação baseada em alimentos
ultraprocessados, mas o consumo de fast food e refrigerante por meio de apps era
hegemônico. A pandemia de COVID-19 provocou aumento na frequência de compra. Fast
food, refrigerantes, pizzas e hambúrgueres artesanais, comida oriental (exceto yakisoba)
continuaram sendo os principais itens comprados, apesar da redução observada na proporção
de pessoas que pediam comida oriental, fast food e refrigerante. Conclusão: O uso de
aplicativos de delivery de comida é uma prática alimentar consolidada na RMRJ, mas
contribui para uma parcela pequena do consumo total, visto que a frequência de uso pela
maioria das pessoas é baixa. A frequência de uso foi independente do estado nutricional e
heavy users apresentaram melhor qualidade de alimentação, em geral, e melhores escolhas
alimentares em apps em comparação com usuários menos frequentes. O perfil de uso
observado foi altamente congruente com as dimensões de disponibilidade e propaganda
desse ambiente alimentar, caracterizadas como obesogênicas em estudos anteriores. A
pandemia de COVID-19 mudou o padrão de compra em apps quanto à frequência e
qualidade dos itens adquiridos, mas a melhoria observada foi modesta. Tanto que itens
ultraprocessados permaneciam entre aqueles adquiridos por mais pessoas. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Entrega de Comida | pt_BR |
Subject in Portuguese | Ambiente Alimentar | pt_BR |
Subject in Portuguese | Ambiente Alimentar Digital | pt_BR |
Subject in Portuguese | Aplicativos Móveis | pt_BR |
Subject in Portuguese | COVID-19 | pt_BR |
Subject in Portuguese | Inquérito Eletrônico | pt_BR |
Title | Ambiente alimentar digital: estudo descritivo sobre o uso de aplicativos de entrega de comida pronta para consumo entre residentes da região metropolitana do Rio de Janeiro | pt_BR |
Alternative title | Digital food environment: a descriptive study on the use of
ready-to-eat food delivery applications among residents of the metropolitan region of Rio de Janeiro | |
Type | Dissertation | |
Defense date | 2021-03-31 | |
Departament | Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. | pt_BR |
Degree level | Mestrado Acadêmico | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública | pt_BR |
Co-Advisor | Canella, Daniela Silva | |
Abstract | Introduction: Over the past five years, ready-to-eat food delivery apps have become
more popular. This new method of food acquisition, which is a dimension of the digital food
environment, increases accessibility and convinience of food prepared away from home, and
its particularities can favor worse food choices. Objectives: This study aimed to describe
ready-to-eat food delivery apps users and the characteristics of the use profile according to
the frequency of use of such platforms, before and during physical distancing due to the
COVID-19 pandemic. Methods: This is a cross-sectional study with data collection by
online self-administered questionnaire carried out in the metropolitan region of Rio de
Janeiro (MRRJ). The sample design was based in two stages: (i) random sample stratified by
students and graduates of the Oswaldo Cruz Foundation in Rio de Janeiro; (ii) sample
obtained by virtual snowball, post-stratified according to sex, age group and education of the
adult population in the region. The statistical analysis was conducted using R Studio version
4.0.3. A descriptive analysis was performed according to the status and frequency of use of
delivery apps. To verify the statistical significance of the results, the Mann-Whitney,
Kruskal-Wallis and McNemar tests were performed at a 5 % significance level, as well as
the non-overlapping of the confidence intervals. Results: Sample (i) reached a sample size
equal to 324, and Sample (ii), 986. The prevalence of food delivery apps use was greater
than 80% in both samples. The most prevalent frequency of use was 1 to 2 times a week.
The users of delivery apps were mostly women, young people aged between 25 and 34 years
old, were part of a family arrangement composed by a couple with or without children.
Nutritional status did not differ according to use and frequency of use. The largest
proportion of heavy users was located in the highest fifths in the food diversity score, and
the opposite was observed in the consumption of ultra-processed foods (UPF) score. The
main occasion for using apps was on weekends and holidays. Lunch and dinner were more
relevant among heavy users than among those in lower frequencies of use. The desire to eat
something different was the main motivation, and price, the most important buying criterion.
The proportion of people who requested at least one culinary preparation based on fresh or
minimally processed foods (FMPF) was higher than that observed for at least one culinary
preparation based on UPF, but the consumption of fast food and soft drinks through apps
was hegemonic. The COVID-19 pandemic caused an increase in the frequency of purchases.
Fast food, soft drinks, artisanal pizzas and hamburgers, oriental food (except for yakisoba)
continued to be the main items purchased, despite a reduction in the proportion of people
who ordered oriental food, fast food and soft drinks. Conclusion: The use of food delivery
applications is a consolidated food practice in MRRJ, but contributes to a small portion of
total food consumption, given that most people use ir at low frequencies. The frequency of
use was independent of nutritional status and heavy users had healthier eating, in general,
and better food choices in apps compared to less frequent users. The observed usage profile
was highly congruent with the dimensions of availability and advertising of this food
environment, characterized as obesogenic in previous studies. The COVID-19 pandemic
changed the pattern of purchase in applications regarding the frequency and quality of the
items purchased, but this improvement was only modest and ultra-processed preparations
and drinks remained being the items purchased by a greater proportion of people. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Food Delivery | pt_BR |
Subject | Food Environment | pt_BR |
Subject | Digital Food Environment | pt_BR |
Subject | Mobile Applications | pt_BR |
Subject | COVID-19 | pt_BR |
Subject | Web survey | pt_BR |
DeCS | Serviços de Alimentação | pt_BR |
DeCS | Aplicativos Móveis | pt_BR |
DeCS | Infecções por Coronavirus | pt_BR |
DeCS | Alimentos | pt_BR |
DeCS | Inquéritos e Questionários | pt_BR |
DeCS | Alimentos Industrializados | pt_BR |
DeCS | Comércio Eletrônico | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 02 Fome zero e agricultura sustentável | |