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LEISHMANIOSE TEGUMENTAR E SUA TRANSMISSÃO PELOS PHLEBOTOMOS
Aragão, Henrique de Beaurepaire Rohan | Date Issued:
1927
Alternative title
Tegumentary Leishmaniosis and its Transmission by PhlebotomiAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Resulta dos trabalhos até agora emprehendidos que a transmissão da leishmaniose tegumentar deve ser feita por diversas especies de Psychodidios do genero Phlebotomus, entre elles o Phlebotomus papatasü, o Phlebotomus intermedius e o Phlebotomus argentipés. A epidemiologia, a superposição geographica entre a area de disseminação desses insectos e a da disseminação da molestia, assim como o resultado da tentativa da transmissão experimental della, pelos phlebotomos, fallam de modo muito favoravel a este respeito. Os phlebotomos devem não só transmittir a leishmaniose tegumentar como demonstram as experiencias até agora feitas e, muito provavelmente tambem, são elles os transmissores até, agora, não encontrados das leishmanioses viceraes. E' sempre possivel a constituição de um foco de leishmaniose tegumentar muito activo numa zona em que os phlebotomos sejam abundantes, como succudeu nas Aguas Ferreas, no fim do valle das Larangeiras, em plena cidade do Rio de Janeiro. Os factos verificados no fóco das Aguas Ferreas affastam por completo a ideia de que as leishmanias sejam um parasito normal dos phlebotomos. Os outros arthropodes hematophagos (mosquitos, moscas, carrapatos, percevejos etc. até agora incriminados de poderem ser vehiculadores da leishmaniose tegumentar não parecem exercer essa funcção. Além dos cães não está provado a existencia de outros depositarios reaes do virus da leishmaniose tegumentar sendo absolutamente improvavel que os lacertidios possam exercer essa funcção.
Abstract
From all that has been ascertained up to now, it would seem that the transmission of tegumentary leishmaniosis scarried out by different species of Psychodids amongst them Phlebotomus papaiasii, Phlebotomus intermedius and Phlebotomus argentipes. The epidemiollogy, the geographic superpoition between the area in which these insects exist and the area in which the disease is found, together with the results of the attempt to 'ransmit experimentally the disease by phlebotomi, all speak very much in favour of this. Phlebotomi must not only transmit tegumentary leishmaniosis, but also Indian Kala-azar, as is demonstrated by experiment made up to date and very probably they are the transmitters, as yet unproven, of leishmaniosis infantum. It is always possible for a very active focus of tegumentary leshmaniosis to arise in a zone in which phlebotomi are plentiful, as happened in Aguas Ferreas, at the end of the valley of Larangeiras and well within the town of Rio de Janeiro. Facts observed in Aguas Ferreas 'entirely exclude the idea that leishmanias might be normally harboured by phlebotomi. Other blood-sucking invertebrates (mosquitos, flies, ticks, bugs etc.) up to now accused of possibly transmitting tegumentary leihmaniosis do not appear to be able to do this. Besides dogs, no other animal is proved to be able to act as a reservoir of the virus of tegumentary leishmaniosis and it is altogether unlikely that lizards should be able to act as such.
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