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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4899
LEVANTAMENTO FENOTÍPICO DA ATIVIDADE DA ENZIMA PARAXONASE EM POPULAÇÕES EXPOSTAS E NÃO EXPOSTAS A PESTICIDAS ORGANOFOSFORADOS
Silva, André Luiz Oliveira da | Date Issued:
2000
Alternative title
Hoist fenotípico from the activity from the enzyme paraxonase in populations expostas and not expostas to pesticidas organofosforadosAdvisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Atualmente tem se proposto a utilização de indicadores biológicos de
susceptibilidade humana a agentes tóxicos. No caso dos pesticidas
organofosforados, baseando - se nas diferentes capacidades hidrolíticas de seus
fenótipos, e em resultados obtidos em animais de laboratório, a enzima paraoxonase
(E. C. 3.1.8.1) tem sido proposta para este fim. A obtenção destes fenótipos da
enzima paraoxonase baseia - se na atividade desta enzima estimulada por NaCl e a
atividade da enzima Arilesterase. A partir disto, o objetivo principal deste trabalho é a
caracterização do comportamento bioquímico desta enzima e a determinação dos
fenótipos desta em uma comunidade rural do Córrego de São Lourenço, em Nova
Friburgo, estado do Rio de janeiro, e de doadores de um banco de sangue na cidade
do Rio de Janeiro - RJ.
Em um grupo de 97 trabalhadores rurais, e de 142 indivíduos na cidade do
Rio de Janeiro, a determinação da atividade paraoxonásica foi realizada a partir do
método de Eckerson et al. (1983a, 1983b), modificado por Moraes (1997). A
dosagem da enzima arilesterase foi feita a partir do método de Lorentz et al. (1979),
modificado por Oliveira-Silva et al. (1998).
Como resultado obtivemos os seguintes perfis fenotípicos da enzima
paraoxonase no Córrego de São Lourenço: cerca de 44% dos indivíduos
apresentava o fenótipo AA (baixa capacidade hidrolítica), aproximadamente 52%
apresentava a tipologia AB (capacidade hidrolítica intermediaria) e por volta de 4%
dos indivíduos apresentava o tipo BB (alta capacidade hidrolítica), já no Rio de
Janeiro estes fenótipos se distribuíram da seguinte maneira: 36% dos indivíduos
apresentaram o fenótipo AA, 52% foram do tipo AB e 12 % do tipo BB.
Abstract
Nowadays the utilization of susceptibility biological indicators to toxic agents
has been purposed. In the case of organophosphorous pesticides, considering the
different hydrolytic capabilities of its phenotypes, and laboratory results obtained in
animals, the paraoxonase enzyme (E. C. 3.1.8.1) is a natural candidate to this
utilization. These phenotypes were obtained from utilization of paraoxonase and
arylesterase enzyme activities. The Main objective of this work is the characterization
of biochemical behavior of this enzyme and the determination of these phenotypes in
a rural community of Córrego de São Lourenço, Nova Friburgo – RJ, and blood
donors, in Rio de Janeiro city, RJ.
The determination of paraoxonase activity was based in Eckerson’s method
(1983a, 1983b), modified by Moraes (1997). The determination of arylesterase
activity used the Lorentz et al. method, modified by Oliveira-Silva et al. (1998). 97
rural works from Nova Friburgo and 142 blooad donors from Rio de Janeiro city
formed the study group.
The results show these phenotypes distribution in Córrego de São Lorenço:
44% were AA phenotype (low hydrolytic capability); 52% were AB phenotype
(medium hydrolytic capability) and 4% were BB phenotype (high hydrolytic
capability). The Rio de Janeiro distribution was: 36 % were AA phenotype, 52% were
AB and 12% were BB.
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