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SUCESSO E FRACASSO NUMA EXPERIÊNCIA DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Sousa, Isabela Cabral Félix de | Date Issued:
2001
Alternative title
Success and failure in a health education experienceAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Departamento de Biologia. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A educação para mulheres pode modificar consciências, valores e comportamentos individuais e coletivos. Entretanto, é preciso primeiro avaliar o grau de prioridade que esta alcança entre profissionais e mulheres clientes. Com esta meta, escolheu-se um método de pesquisa qualitativo na linha de pesquisa-ação. A pesquisa propôs avaliar o uso de um vídeo educativo sobre saúde reprodutiva na sala de espera de um Centro de Saúde. Logo após a apresentação do vídeo e discussão, foram feitas entrevistas com mulheres voluntárias e observações foram registradas. Durante a pesquisa, encontrou-se outras prioridades tanto para os profissionais como para a clientela feminina. Enquanto as mulheres clientes querem um setor de Emergência para cuidados de saúde e menos tempo na fila, os profissionais de saúde deram prioridade a outras demandas de trabalho. Vale ressaltar que algumas mulheres acharam o vídeo seguido da discussão uma estratégia educacional válida, mas outras reportaram não ter aprendido nada como a mesma. Em vista destes dados, é preciso primeiro atender às necessidades das mulheres que estão longe de ser somente educativas e reorganizar a estrutura do trabalho dos profissionais de saúde para que estes sejam tão valorizados para o trabalho educativo como para o médico.
Abstract
Education for women can change awareness, values and individual and collective behaviors. However, it is necessary to first evaluate the degree of priority that education has among professionals and their client women. With this aim, it waschosen the qualitative method of action-research. The research aimed to evaluate the use of an educational video related to reproductive health in the waiting roomof a public health clinic. After presentation and discussion, women who volunteered were interviewed. Field work notes were also registered. During the research,other priorities were found rather than education. While client women desire an Emergency health care unit and less time on line, the professional women gave priority to other job related demands. While some client women find the exhibition of videos and its discussion a valid educational strategy, other reported having learned nothing with this strategy. In light of these results, it is necessary first to address women’s needs that are far from being only educational and organize the structure of the work done by health professionals so that that they find equal valuein devoting time to educational tasks as they do to clinical ones.
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