Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50342
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2412]
Metadata
Show full item record
CONDIÇÕES DE VIDA E PROMOÇÃO EMANCIPATÓRIA DA SAÚDE NO ACESSO À TERRA NO SUDESTE PARAENSE
Condiciones de vida y promoción emancipatoria de la salud en el acceso a la tierra en el sureste del estado de Pará, Brasil
Apresentação prévia: Resultado de tese de doutorado de autoria de Pinto J.N.A., intitulada “Acesso à Terra, Condições de Vida e Saúde no Meio Rural Amazônico: estudo de caso no assentamento Palmares II”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, em julho de 2020.
Alternative title
Living conditions and emancipatory health promotion in access to land in Pará, BrazilCondiciones de vida y promoción emancipatoria de la salud en el acceso a la tierra en el sureste del estado de Pará, Brasil
Affilliation
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. Faculdade de Jornalismo. Rondon do Pará, PA, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Estudos da Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O artigo visa discutir as condições de vida e a promoção emancipatória da saúde com base nas evidências descritivas dos relatórios da Comissão Pastoral da Terra, referências sobre a luta pelo acesso à terra no sudeste paraense, protagonizada por migrantes sem terra e articulada com o movimento camponês. Com isso, problematizou-se: em que medida o acesso à terra promoveu melhorias nas condições de vida dos migrantes sem terra no sudeste paraense? Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, com base nos achados expressos em documentos e relatórios da Comissão Pastoral da Terra à luz das teorias pós-coloniais e da saúde coletiva. Apresenta uma discussão crítica sobre o modelo de desenvolvimento capitalista neoextrativista e o moderno sistema-mundo, fabricante de exclusão e subalternização, propondo alternativas epistemológicas e ontológicas, em articulação com as lutas sociais emancipatórias nos campos e nas cidades. Há evidências nos relatórios da Comissão Pastoral da Terra e nos dados oficiais do Instituto de Colonização e Reforma Agrária de que o acesso à terra na região analisada alterou as condições de vida e saúde de milhares de sem terra num contexto de elevados conflitos e violência no campo.
Abstract
The study aims to discuss living conditions and emancipatory health promotion based on descriptive evidence from the reports of the Pastoral Land Commission, references on the struggle for access to land in southeastern Pará (Northern Brazil), led by landless migrants and articulated with the peasant movement. As a result, the question arose: to what extent did access to land promote improvements in the living conditions of landless migrants in southeastern Pará? It is a qualitative study, based on the findings expressed in documents and reports of the Pastoral Land Commission in the light of post-colonial theories and public health. It presents a critical discussion about the neo-extractive capitalist development model and the modern world-system, manufacturer of exclusion and subordination, proposing epistemological and ontological alternatives, in articulation with the emancipatory social struggles in the fields and in the cities. There is evidence in the reports of the Pastoral Land Commission and in the official data of the Colonization and Agrarian Reform Institute that access to land in the analyzed region has changed the living and health conditions of thousands of landless people in a context of high conflicts and violence in the countryside.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
El artículo tiene como objetivo discutir las condiciones de vida y la promoción emancipatoria de la salud con base a las evidencias descriptivas de los informes de la Comisión Pastoral de la Tierra, referencias sobre la lucha por el acceso a la tierra en el sureste de Pará (norte de Brasil), protagonizada por migrantes sin tierra y articulada con el movimiento campesino. Con ello, se problematizó: ¿en qué medida el acceso a la tierra promovió mejorías en las condiciones de vida de los migrantes sin tierra en el sureste de Pará? Se trata de un estudio de naturaleza cualitativa, con base a los hallazgos expresados en documentos e informes de la Comisión Pastoral de la Tierra a la luz de las teorías poscoloniales y de la salud colectiva. Presenta una discusión crítica sobre el modelo de desarrollo capitalista neo extractivista y el moderno sistema-mundo, fabricante de exclusión y subalternización, proponiendo alternativas epistemológicas y ontológicas, articuladas con las luchas sociales emancipatorias en el campo y en las ciudades. Hay evidencias en los informes de la Comisión Pastoral de la Tierra y en los datos oficiales del Instituto de Colonización y Reforma Agraria de que el acceso a la tierra en la región analizada cambió las condiciones de vida y salud de millares de sin tierra en un contexto de elevados conflictos y violencia en el campo.
Publisher
Fiocruz/EPSJV
Citation
PINTO, Jax Nildo Aragão; PORTO, Marcelo Firpo Souza. Condições de vida e promoção emancipatória da saúde no acesso à terra no sudeste paraense. Trabalho, Educação e Saúde, v. 18, n. 3, p. 1-19, 2020.DOI
10.1590/1981-7746-sol00293ISSN
1981-7746Notes
Aspectos éticos: Projeto de pesquisa aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fiocruz, sob n.19021419.8.0000.5240, em 17 de outubro de 2019.Apresentação prévia: Resultado de tese de doutorado de autoria de Pinto J.N.A., intitulada “Acesso à Terra, Condições de Vida e Saúde no Meio Rural Amazônico: estudo de caso no assentamento Palmares II”, apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, em julho de 2020.
Share