Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50775
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
SABER POPULAR E CONHECIMENTO CIENTÍFICO NA COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS PARA SAÚDE BUCAL
Alternative title
Popular knowledge and scientific knowledge in the commercialization of medicinal plants for oral healthAffilliation
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Odontologia. Belém, PA, Brasil.
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Odontologia. Belém, PA, Brasil.
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Odontologia. Belém, PA, Brasil.
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Odontologia. Belém, PA, Brasil.
Universidade Federal do Pará. Instituto de Ciências da Saúde. Faculdade de Odontologia. Belém, PA, Brasil.
Abstract in Portuguese
O objetivo deste estudo foi investigar o perfil socioeconômico de erveiros, o conhecimento acerca dos produtos que comercializam e as principais ervas indicadas para afecções bucais. Foi realizado estudo de campo com visita à 22 feiras da cidade de Belém, Pará, Brasil. A amostra foi coletada por conveniência com 40 erveiros que trabalhavam no ramo, em período mínimo de 01 ano, e que responderam a um questionário semiestruturado. Os dados foram trabalhados de forma descritiva e utilizando os testes G e teste de Fisher para análise entre variáveis (α=0,05). A maioria dos erveiros é de mulheres (62,5%), que adquiriu conhecimento sobre ervas com os familiares (75%, p=0,17), nunca participou de cursos sobre o tema (70,0%, p=0,09), afirmou que existem ervas tóxicas (72,5%, p=0,72), mas que estas não apresentam contraindicações (90,0%, p=0,61). Entre as ervas mais recomendadas, foram citadas a semente do jucá (Libidibia férrea (Mart. ex Tul.) LPQueiroz (Fabaceae)) (70%) e a casca do cajuí (Anacardium occidentale) (25%). A venda das ervas medicinais para afecções bucais é uma prática comum, sendo que a comercialização ocorre, sobretudo, de forma empírica. Assim, há necessidade da capacitação dos erveiros, para associação do conhecimento tradicional ao científico, para que a população tenha acesso a produtos mais eficazes.
Abstract
The aim of this study was to investigate the socioeconomic profile of herb sellers, the knowledge about the products they sell and the main herbs indicated for oral conditions. A field study was carried out with a visit to 22 fairs in the city of Belém, Pará, Brazil. The sample was collected for convenience with 40 herbs that worked in the fairs for a minimum period of 01 year and answered a semi-structured questionnaire. The data were worked in a descriptive way and using the G tests and Fisher's test for analysis between variables (α=0.05). Most herb sellers are women (62.5%), acquired knowledge about herbs from family members (75%, p=0.17), never attended courses on the topic (70.0%, p=0.09), stated that there are toxic herbs (72.5%, p=0.72), but that they have no contraindications (90.0%, p=0.61). Among the most recommended herbs, jucá seed (Libidibia férrea (Mart. ex Tul.) LPQueiroz (Fabaceae)) (70%) and cashew bark (Anacardium occidentale) (25%) were mentioned. The sale of medicinal herbs for oral conditions is a common practice, and the commercialization occurs, above all, in an empirical way. Thus, there is a need to train herbalists, for the association of traditional and scientific knowledge, so that the population has access to more effective products.
Share