Orientador | Costa, Antonio José Leal | |
Autor | Silva, Adriano Soares da | |
Autor | Gomes, Daniela Beatriz de Castro | |
Autor | Filadelpho, Danielle Christine de Souza | |
Autor | Souza, João Henrique Campos de | |
Data de acesso | 2022-04-26T17:54:08Z | |
Data de disponibilização | 2022-04-26T17:54:08Z | |
Data do publicação | 2009 | |
Citação | SILVA, Adriano Soares da et al. Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil. 2009. [39] f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Vigilância Sanitária)—Diretoria Regional de Brasília, Fundação Oswaldo Cruz, Brasília, 2009. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52411 | |
Resumo | A telecobaltoterapia é uma modalidade de radioterapia em que a radiação emitida pelo
isótopo Cobalto-60, armazenado em um equipamento de telecobaltoterapia, é usada como parte
de um tratamento para controlar células tumorais. Quanto maior a taxa de dose de radiação
absorvida que uma fonte radioativa consegue emitir, menor é o tempo necessário para se
administrar ao paciente a fração diária da dose de radiação prescrita pelo médico radioterapeuta.
Esse é um importante indicador da qualidade do tratamento, pois durante a sessão de radioterapia,
o paciente deve permanecer “imóvel” para garantir que o feixe de radiação irradie somente a área
previamente estabelecida. Quanto mais exaurida estiver a fonte – a qual decai naturalmente –,
maior a duração da sessão de radioterapia e maiores as chances de o paciente se movimentar e ter
tecidos sadios indesejadamente afetados pela radiação ionizante. A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária publicou a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) no. 20/06, que
estabelece o regulamento técnico para o funcionamento de serviços de radioterapia, visando a
defesa da saúde dos pacientes, dos profissionais envolvidos e do público em geral. A RDC
estabelece que fica vedada a utilização de fontes de Co-60 em unidades de teleterapia Gama com
taxa de dose absorvida inferior a 50 cGy/min, sendo que o prazo para que esse item entre em
vigor expirou em 02/02/2008. Este trabalho visa a realizar um censo nacional das fontes de
cobalto utilizadas em radioterapia e propor um sistema para intervenção e controle dessas fontes,
com foco na qualidade do tratamento oferecido aos pacientes. Estas informações podem subsidiar
as ações futuras do SNVS para o controle e monitoramento dos serviços de telecobaltoterapia e a
elaboração de políticas de atenção à saúde na área de radioterapia, uma vez que há uma forte
tendência nacional à substituição dos equipamentos de telecobaltoterapia por aceleradores
lineares. Para a implementação de um plano de intervenção como o proposto, é indispensável que
união, estados e municípios pactuem atividades, como exemplo, cada esfera de governo deveria
consolidar as informações da região sob sua jurisdição e encaminhar à esfera superior para
alimentar o sistema de controle e monitoramento das fontes. A autoridade sanitária federal
poderia elaborar indicadores de qualidade e de desempenho dos serviços de saúde e de vigilância
sanitária locais. Além disso, a autoridade sanitária federal pode subsidiar diretamente o
Ministério da Saúde na elaboração de políticas de saúde para a área de radioterapia, já que, com o
panorama nacional do estado das fontes utilizadas no tratamento oncológico, pode discutir ações
prioritárias para a melhora da qualidade e do acesso à terapia. | pt_BR |
Idioma | por | pt_BR |
Direito Autoral | open access | pt_BR |
Palavras-chave | Telecobaltoterapia | pt_BR |
Palavras-chave | Cobalto-60 | pt_BR |
Palavras-chave | RDC no. 20/06. | pt_BR |
Palavras-chave | Qualidade | pt_BR |
Palavras-chave | Monitoramento | pt_BR |
Título | Plano de intervenção para controle das fontes de cobalto utilizadas em teleterapia no Brasil | pt_BR |
Tipo do documento | TCC | pt_BR |
Data da defesa | 2009 | |
Departamento | Diretoria Regional de Brasília | |
Instituição de defesa | Fundação Oswaldo Cruz | |
Local de defesa | Brasília/DF | |
Programa | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
Afiliação | Fundação Oswaldo Cruz. Diretoria Regional de Brasília. Brasília, DF, Brasil. | |
DeCS | Radioterapia | pt_BR |
DeCS | Isótopos do Cobalto | pt_BR |
DeCS | Legislação de Dispositivos Médicos | pt_BR |
DeCS | Vigilância Sanitária | pt_BR |