Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53387
Type
ThesisCopyright
Restricted access
Embargo date
2024-02-07
Collections
Metadata
Show full item record
ASPECTOS CLÍNICOS, IMUNOLÓGICOS E TRANSMISSÃO DA LEISHMANIOSE VISCERAL EM PACIENTES CONVIVENDO COM HIV
Infecções por HIV
Infecções por HIV
Coinfecção
Biomarcadores
Citocinas
Citometria de Fluxo
Brasil
Leishmaniose visceral
Guedes, Diego Lins. | Date Issued:
2021
Author
Advisor
Co-advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
A LV é a forma das leishmanioses mais associadas à infecção pelo HIV. O diagnóstico da LV em pessoas com HIV é dificultado, com maior frequência de resultados falsonegativos. Marcadores biológicos podem ter grande utilidade, com potencial para prever reativações da LV, guiar profilaxia pós-tratamento, ou ainda avaliar resposta terapêutica. Para o controle da LV é determinante a identificação dos casos de coinfecção LV-HIV em uma área endêmica, além da identificação de outros potenciais meios de transmissão. Dessa maneira, idealizamos este projeto de pesquisa em etapas: 1) discussão sobre a via sexual como potencial risco para transmissão da LV; 2) identificação de casos de LV em pessoas com HIV em uma área endêmica; 3) avaliação da citometria de fluxo como ferramenta complementar para o diagnóstico da LV em HIV positivos; e 4) análise de citocinas nos coinfectados LV-HIV. Identificamos a via sexual como potencial meio de transmissão em humanos, sendo já confirmada em animais como cães. A prevalência encontrada da coinfecção LVHIV assintomática foi de 9,11% (44/483). A citometria de fluxo mostrou boa sensibilidade para diagnóstico da LV em HIV positivos (sendo superior inclusive a métodos sorológicos utilizados na prática clínica), e se mostrando uma potencial ferramenta diagnóstica nessa população. No grupo LV-HIV sintomático encontramos níveis aumentados de IL-17A e de IL-6. Não houve diferença nos níveis das citocinas avaliadas entre indivíduos LV-HIV assintomáticos e os controles saudáveis. São necessários estudos de seguimento desses pacientes coinfectados para que esses resultados possam ser melhor avaliados e correlacionados com achados clínicos, tratamento e desfecho (AU).
Abstract
VL is the form of leishmaniasis most associated with HIV infection. When in coinfection with HIV, VL is more severe, with a lower cure rate and with a higher relapses rate when compared to cases in HIV-negative patients. The diagnosis of VL in HIV-positive individuals is also difficult, with a higher frequency of false-negative results. Biological markers might be useful, potentially predicting VL reactivations, guiding post-treatment prophylaxis, or even assessing therapeutic response. To detect VL-HIV coinfection cases in a VL endemic area, to identify other possible means of transmission, and to search new diagnostic tools are crucial aiming the control of VL. Thus, we designed this project in some stages: 1) discussion about the potential risk of sexual transmission of VL; 2) identification of VL cases in HIV-positive individuals in an endemic area; 3) evaluation of flow cytometry as a complementary tool for the diagnosis of VL in HIV-positive individuals; and 4) cytokine analysis in VL-HIV coinfected individuals. We identified sexual intercourse as a potential way of transmission of VL in humans, which has already been confirmed in animals such as dogs. We found a prevalence of 9.11% (44/483) of asymptomatic VL-HIV coinfection cases. Flow cytometry has shown good sensitivity for diagnosing VL in HIV-positive patients (being superior to serological methods used in clinical practice), and proving to be a potential diagnostic tool in this population. In the symptomatic VL-HIV group we found increased levels of IL-17A and IL-6. There was no difference in cytokine levels evaluated between asymptomatic, VL-HIV and healthy controls. Follow-up studies of coinfected patients are necessary. Thereby, these results can be better evaluated and correlated with clinical findings, treatment options and outcome (AU).
DeCS
Leishmaniose visceralInfecções por HIV
Infecções por HIV
Coinfecção
Biomarcadores
Citocinas
Citometria de Fluxo
Brasil
Leishmaniose visceral
Share