Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53696
DIMENSÃO EPISTEMOLÓGICA DA PRÁTICA DE VIAJAR COM FINS CIENTÍFICOS NO SÉCULO XVIII
Abdalla, Frederico Tavares de Mello | Date Issued:
2013
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O presente trabalho visa apresentar uma proposta de estudo da dimensão epistemológica da prática de viajar com fins científicos no período compreendido entre a segunda metade do século XVIII e o início do XIX. Neste, objetiva-se perceber como todo um conjunto formado por instruções, relatos e outros texto de viagem organizava os alicerçes de ordem teórico-metodológica que orientavam a prática naturalística em viagem em um contexto específico; além disso, como esse instrumental fundamentava a constituição de um agente paradigmático, o chamado viajante-naturalista, encarregado de desempenhar diversos procedimentos como observar, descrever, preparar e organizar. A análise do objeto basear-seá nos aportes teóricos e conceituais da historiografia da ciência e da viagem, procurando articular ciência, viagem e produção textual na formação de uma experiência sui generis de conhecimento.
Abstract
This is a purpose of study of the epistemological dimension of the practice of travel with scientific goals, between second half of XVIII and beginning of XIX. The main idea is to understand how a set of instructions, accounts and other travel texts has been organizing the theorical and methodological bases of the naturalistic practices in travel; moreover how that set underlied the shaping of the naturalist-traveler, which has to carry out several tasks in travel as to observe, to describe and to pack specimes. The analysis is grounded at the conceptual and theoretical tools of historiography of science and travel and tries to joint science, travel and textual production on a sui generis experience of knowledge.
Share