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Type
DissertationCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
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MORTALIDADE INFANTIL EM UMA AMOSTRA DE RECÉM-NASCIDOS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, 1999-2001
Mortalidade Neonatal
Mortalidade Pós-Neonatal
“Linkage” de Dados
Fatores de Risco
Recém-Nascido
Sistemas de Informação
Assistência Perinatal
Fatores de Risco
Pereira, Ana Paula Esteves | Date Issued:
2006
Alternative title
Neonatal mortality in a sample of infant newborn in the city of Rio de Janeiro, 1999-2001Author
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Introdução: A taxa de mortalidade infantil pode ser considerada um dos
principais indicadores de qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma
população. No Brasil ela ainda é bastante elevada, além de se observar uma grande
heterogeneidade inter-regional. Para que se consiga reduzir esta taxa a um nível
satisfatório, deve-se aprimorar o conhecimento dos elementos da cadeia de eventos
relacionados à sua causa e, por conseguinte, direcionar ações mais efetivas. É objetivo
deste trabalho identificar e discutir os principais fatores de risco para a mortalidade
neonatal e pós-neonatal no município do Rio de Janeiro. Material e Métodos: Este
estudo faz parte do estudo original intitulado “Estudo da Morbi-mortalidade e da
Atenção Peri e Neonatal no Município do Rio de Janeiro”, estudo analítico, seccional, a
partir de uma amostra de 10.072 partos hospitalares. O presente trabalho identificou os
óbitos infantis ocorridos entre os nascidos vivos da amostra, o que o transformou num
estudo longitudinal. Para tal, foi utilizado o método de relacionamento probabilístico de
registros, onde a amostra foi cruzada com os dados do Sistema de Informação sobre
Mortalidade. Um total de 10.186 nascidos vivos e 164 óbitos constituiu a coorte
retrospectiva. Resultados e Conclusões: A identificação dos óbitos infantis, pelo
método aplicado no presente trabalho, ampliou em 21% a taxa de mortalidade neonatal
precoce anteriormente calculada no estudo original (de 5,7 para 6,9 óbitos por mil NV).
A taxa de mortalidade neonatal foi de 10,6 óbitos por mil NV e pós-neonatal de 5,5
óbitos por mil NV. Mães em extremos etários, com cor da pele preta, que moravam
sozinhas, com alta paridade e portadoras de doença crônica apresentaram maior risco de
óbito neonatal. A prematuridade, o baixo peso ao nascer, baixo índice de Apgar no
quinto 5º min., presença de anomalia congênita, gravidez gemelar, estabelecimento
vinculado ao SUS, baixa escolaridade materna, pré-natal inadequado, história anterior
de óbito infantil e insatisfação com a gravidez mostraram-se como de risco tanto para o
óbito neonatal quanto para o pós-neonatal. Ter trabalho remunerado, desejar a gravidez,
se sentir apoiada pelo pai e não usar cigarro ou bebida alcoólica durante a gestação se
mostraram como fatores protetores apenas do óbito pós-neonatal. Aponta-se a
necessidade de uma análise hierarquizada dos dados já que se evidenciou uma complexa
cadeia causal dos determinantes da mortalidade infantil.
Abstract
Introduction: The infant mortality rate can be considered one of the main indicators of
quality of life and population development level. In Brazil, this rate is still high and
there is a great inter-regional heterogeneity. For this rate to be reduced to a satisfactory
level, there should be an improvement in the knowledge of the chain of elements related
to its cause, and in consequence, direct more effective actions. The objective of this
study is to identify and discuss the main risk factors for neonatal and postneonatal
mortality in Rio de Janeiro. Materials and Methods: This study is part of a original
study entitled “Study of Perinatal and Neonatal Morbidity and Mortality and Childbirth
Care in the Municipality of Rio de Janeiro” a sectional, analytical study composed by a
sample of 10.072 hospitals births. The present work identified the infant deaths that
occurred in the sample, and transformed it to a longitudinal study. For this, we linked
the sample data to the Infant Mortality System data by using the probabilistic linkage
method. A total of 10.186 live births and 164 infant deaths constitute the retrospective
cohort. Results and conclusion: The infant deaths identified by this method, increased
in 21% the early neonatal mortality rate, before calculated in the original study (from
5,7 to 6,9 deaths per thousand live births- LB). The neonatal mortality rate was 10,6
deaths per thousand LB and the postneonatal, 5,5 deaths per thousand LB. Higher
neonatal mortality rates were found in the group of infants whose mothers were older
(+35), teenager, black, lived alone, with high parity (+3) or chronicle disease(s). Infants
who were delivered in public hospitals, twins or more, premature, with low birth
weight, low Apgar score at 5 min. (< 7) or with any congenital anomalies had higher
rates for both neonatal and postneonatal mortality. The same thing is seen in the group
of mothers in the lowest level of education, with “poor” prenatal care and in those
unsatisfied with their pregnancy. Finally, infants of a mother that, during the pregnancy,
had a job, did not smoke or drink alcohol, had desired the pregnancy and received
support from the baby’s father, were less likely to die only in the postneonatal period.
There is a need for hierarquical analysis of data due to an evidence of a complex causal
chain of the determinants of the infant mortality.
Keywords in Portuguese
Mortalidade InfantilMortalidade Neonatal
Mortalidade Pós-Neonatal
“Linkage” de Dados
Fatores de Risco
DeCS
Mortalidade InfantilRecém-Nascido
Sistemas de Informação
Assistência Perinatal
Fatores de Risco
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