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Type
DissertationCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
01 Erradicação da pobrezaCollections
Metadata
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A VULNERABILIDADE E SUAS RELAÇÕES COM A AUTONOMIA E A PESQUISA COM SERES HUMANOS
Mello, Daisy Giffoni de | Date Issued:
2008
Alternative title
Vulnerability and its relations with the autonomy and research on humansAuthor
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O conceito de vulnerabilidade, inicialmente agregado à epidemia de AIDS, é hoje
computado a todos. Toda vulnerabilidade envolve uma condição instável e uma
possibilidade. Em síntese todos são vulneráveis a algo e a aferição da vulnerabilidade de
alguém só é passível de ser efetuada por comparação com outro, em condições
semelhantes. Uma população que sofre privação, que está à margem dos requisitos
básicos para seu bem estar físico, mental e social é uma população excluída das suas
necessidades básicas. Tal população é vista como sendo vulnerável, mas outros grupos
de indivíduos assim também são considerados, sejam aqueles que nunca tiveram
capacidade para decidir, sejam os que ainda não tem idade para tanto, sejam aqueles que
perderam a capacidade por doença. O estudo da vulnerabilidade quanto aos aspectos
éticos da pesquisa envolvendo seres humanos abordou: o conceito de autonomia, o risco
real da exploração de indivíduos e populações desprotegidas, a pertinência ou não de
suas participações, a identificação de fatores determinantes, condicionantes da
vulnerabilidade relacionados à seleção desses participantes, as regulamentações e
diretrizes que visam proteger o sujeito da investigação. Assim, a vulnerabilidade deve
ser vista com o contraponto da autonomia, o que significa que ao identificar uma pessoa
vulnerável, ela dever ser esclarecida até que, de fato, possa dar um consentimento,
realmente, livre e esclarecido, sem o que, não se pode considerar uma pesquisa ética.
Abstract
The vulnerability concept, initially added to the AIDS epidemic, today is computed to
everybody. All vulnerability involves an unstable condition and a possibility. In
synthesis, every one is vulnerable to something and the gauging of the vulnerability of
somebody is only possible of being effected by comparison with another one, in similar
conditions. A population that suffers privation, that is without its basic requirements for
its physical, mental and social welfare provided, is an excluded population of its basic
necessities. Such population is seen as being vulnerable, but other groups of individuals
are also considered vulnerable, among them are those that had never had capacity to
decide, are the ones that has not yet age for deciding, and those that had lost the
capacity of deciding in consequence of an illness. This study of the vulnerability deals
with the ethical aspects of the research involving human beings approached: the concept
of autonomy, the real risk of the exploration of individuals and unproctected
populations, the relevancy or not of its participation, the identification of conditioning
factors of the vulnerability related to the election of these participants, the regulations
and guide lines in order to protect the citizen of the inquiry. Thus, the vulnerability must
be seen with the counterpoint of the autonomy, what means that when identifying a
vulnerable person, it must be thoroughly clarified until, a really informed consent can be
given,, without that a research can not be considered an ethical research.
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