Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55169
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- INI - Artigos de Periódicos [3033]
Metadata
Show full item record
O VALOR PROGNÓSTICO DA LARGURA DO QRS NOS PACIENTES COM CARDIOPATIA CHAGÁSICA CRÔNICA
O QRS alargado na cardiopatia chagásica
Alternative title
Prognostic Value of QRS Width in Patients with Chronic Chagas CardiomyopathyO QRS alargado na cardiopatia chagásica
Author
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Hospital Pró-Cardíaco. Unidade Coronariana. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Fundamentos: O valor prognóstico da largura do
complexo QRS(LQRS) na cardiopatia chagásica
crônica(CCC) ainda não foi estudado. A alta prevalência
do BRD nessa população, bem como o seu surgimento
precoce, torna essa informação prognóstica fundamental
Objetivos: 1. Avaliar o valor prognóstico da LQRS em
relação à mortalidade em uma coorte de pacientes com
CCC e nos seguintes subgrupos: fração de ejeção do
ventrículo esquerdo (FEVE) <45%; insuficiência cardíaca
(IC); e sem bloqueio do ramo direito (BRD). 2. Correlacionar
a LQRS com a FEVE ao ecocardiograma.
Métodos: Estudo observacional, de coorte, com 612
pacientes portadores de CCC acompanhados de março
de 1990 a dezembro de 2003 e submetidos à avaliação
clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica.
Foi realizada análise retrospectiva da LQRS dos
eletrocardiogramas iniciais, correlacionando-a com dados
clínicos e ecocardiográficos prospectivos. Na análise
univariada foram utilizados o teste qui-quadrado e o
teste t de Student. Análise uni e multivariada de Cox
foram utilizadas para avaliar o valor prognóstico da
LQRS. Curvas de sobrevida foram construídas e
comparadas pelo teste de log-rank.
Resultados: Acompanhamento de 67±44 meses,
seguimento completo em 89%. Ocorreram 91 óbitos
(76 cardíacos). A correlação entre LQRS e FEVE foi
fraca (r=-0,187). A LQRS, testada como variável contínua,
foi preditora de morte total (p=0,004) e cardíaca (p=0,011);
porém quando dicotomizada em 120ms perdeu seu poder
preditivo. No modelo multivariado, a LQRS deixou de
ser preditora de morte. O mesmo aconteceu nos
subgrupos pré-especificados. Conclusão: Diferente de estudos em cardiopatia nãochagásica, a LQRS não foi uma variável prognóstica em
pacientes com CCC.
Abstract
Background: The prognostic value of QRS width (QRSW)
in chronic Chagas cardiomyopathy (CCC) has not yet
been studied. The high prevalence of right bundle branch
block (RBBB) in this population, together with its early
appearance, makes this information vital for
prognoses.
Objectives: 1. To evaluate the prognostic value of QRSW
for mortality in a cohort of CCC and the following subgroups: left ventricular ejection fraction (LVEF) <45%,
heart failure (HF) and patients without RBBB. 2. To
correlate the QRSW with the LVEF on the
echocardiogram.
Methods: Observational study of a cohort of 612 patients
with CCC monitored from March 1990 to December 2003
and undergoing clinical, electrocardiography, radiological
and echocardiography evaluations. A retrospective
analysis of the QRSW in the initial electrocardiograms
was correlated to prospective echocardiographic and
clinical data. For the univariate analysis, chi-square and
t-Student tests were conducted. To analyze the prognostic
value of QRSW, univariate and Cox multivariate analyses
were performed. Survival curves were constructed and
compared (log-rank test).
Results: Follow-up for 67±44 months (with complete followup for 89%), with 91 deaths (76 cardiac). There was a weak
correlation between QRSW and LVEF (r=-0.187). Tested as
a continuous variable), the QRSW served as a predictor of
all cause mortality (p=0.004) and cardiac mortality (p=0.011).
However, when dichotomizing at 120ms, QRSW has lost
its predictive power. For the multivariate model, QRSW
was not a predictor for cardiac and all cause mortality, with
the same occurring in the pre-specified sub-groups. Conclusion: In contrast to studies of non-Chagas
cardiomyopathy, QRSW was not a prognostic variable
for CCC patients.
Share