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03 Saúde e Bem-EstarCollections
- INI - Artigos de Periódicos [3488]
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MECANISMO DE MORTE E GRAU DE ACOMETIMENTO MIOCÁRDICO NA FASE CRÔNICA DA DOENÇA DE CHAGAS
Alternative title
Death Mechanisms and Myocardial Effect Levels in the Chronic Phase of Chagas DiseaseAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
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Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Avaliar os mecanismos de morte,
correlacionando-os com o grau de acometimento
miocárdico na fase crônica da doença de Chagas (DC).
Métodos: Foi analisada uma coorte de 1167 pacientes
com DC recrutados entre 03/1990 e 12/2003. Todos
foram submetidos a exame clínico, ECG, RX tórax e
ECO. Na avaliação da gravidade do acometimento
miocárdico, foi utilizada a classificação preconizada
pelo Consenso Brasileiro em DC(2005) e a FE do VE
estimada ao ECO.
Resultados: Durante 67±43 meses de seguimento
ocorreram 106 óbitos, 82 de causa cardíaca, sendo: 54
mortes súbitas (MS), 22 mortes por IC refratária e 6
mortes decorrentes de AVE embólico. O mecanismo
de óbito variou de acordo com o estágio da cardiopatia
(p<0,0001) e com o grau de disfunção ventricular
(p<0,0001). MS foi o mecanismo mais freqüente de
óbito em todos os estágios, exceto no estágio D em que
predominou a morte por IC. A maioria dos óbitos por
AVE ocorreu em pacientes sem IC. A média da FE do
VE foi diferente nos diversos mecanismos de morte:
28±8% nos óbitos por IC refratária, 39±17% na MS,
51±19% nos óbitos por AVE embólico e 57±13% nos
pacientes com morte não-cardíaca (p<0,0001).
Conclusões: MS foi o mecanismo predominante de
óbito, ocorrendo freqüentemente em pacientes sem IC
e/ou com FE >35%. IC progressiva foi o principal
mecanismo de óbito entre os pacientes no estágio D e
foi associada à disfunção sistólica do VE mais
avançada. AVE embólico foi uma causa de óbito
minoritária nesta coorte, sendo associada a menor grau
de acometimento miocárdico.
Abstract
Objective: To assess death mechanisms, correlating
them to myocardial effect levels in the chronic phase
of Chagas disease.
Methods: A cohort of 1,167 patients with Chagas disease
was analyzed, recruited between March 1990 and December
2003. All of them underwent a clinical examination, ECG,
chest X-ray and ecocardiogram. In order to evaluate the
severity of the myocardial effects, the ranking drawn up
by the Brazilian Consensus on Chagas Disease (2005)
was used, with the left ventricle ejection fraction
(LVEF) estimated through the ecocardiogram.
Results: There were 106 deaths during 67±43 months
of follow-up, 82 of them due to cardiac factors: 54
sudden deaths, 22 deaths due to refractory congestive
heart failure (CHF) and 6 deaths caused by embolic
encephalic vascular accident (EVA). The death
mechanism varied, depending on the cardiopathy
stage (p<0.0001) and the level of ventricular
dysfunction (p<0.0001). Sudden death was the most
frequent death mechanism at all stages except stage
D, where death through CHF prevailed. Most deaths
caused by EVA occurred in patients without CHF. The
average LVEF differed in the various death
mechanisms: 28±8% of the deaths by refractory CHF,
39±17% for sudden deaths, 51±19% for deaths due to
embolic EVA and 57±13% in patients with non-cardiac
death (p<0.0001).
Conclusions: Sudden death was the predominant death
mechanism, noted frequently in patients without CHF
and / or with EF >35%. Progressive CHF was the main
death mechanism among D stage patients, associated
with more advanced systolic dysfunction of the left
ventricle. Embolic EVA was a minor cause of death in
this cohort, associated with fewer myocardial effects.
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