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- Boletim InfoGripe [178]
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RESUMO DO BOLETIM INFOGRIPE: SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 42 2022
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Abstract in Portuguese
O presente boletim aponta sinal moderado de crescimento nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas), sendo essa tendência concentrada fundamentalmente na faixa etária de 0 a 4 anos. Curva nacional apontando patamar inferior ao observado no mês de abril, até então o mais baixo desde o início da epidemia de COVID-19 no Brasil. Além dos estados de SP e DF, que registram o maior volume absoluto de positivos para Influenza nas últimas semanas, também se observou ligeiro aumento na presença desse vírus nos estados da BA, GO, MG, MS e PR. Nas últimas 4 semanas, o vírus Influenza A representou 24,6% dos casos positivos para vírus respiratórios. Entre os casos de Influenza A com subtipagem, há predomínio para o H3N2, tal como observado ao final de 2021. Na presente atualização, 9 estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo. Na maioria, concentrado nas crianças. No Pernambuco, no entanto, se observa tendência de aumento nas três faixas da população a partir de 60 anos analisadas (60-69, 70-79, e 80 ou mais) , embora seja um sinal incipiente. Entre as capitais, 13 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Belém (PA), Campo Grande (MS), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES). Na maioria delas, concentrado em crianças. A exceção que chama a atenção é Recife, como citado na análise estadual. Total de 55 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 20 em nível epidêmico; 43 em nível alto; 0 em nível muito alto; e 0 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 24,6% Influenza A, 0,6% Influenza B, 21,7% vírus sincicial respiratório, e 26,4% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 11,1% Influenza A, 0,0% Influenza B, 1,6% vírus sincicial respiratório (VSR), e 77,8% SARS-CoV-2 (COVID-19).
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