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- Boletim InfoGripe [178]
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RESUMO DO BOLETIM INFOGRIPE: SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 45 2022
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Abstract in Portuguese
O presente boletim aponta sinal de crescimento nas tendências de curto prazo (últimas 3 semanas) e de longo prazo (últimas 6 semanas). Sinal presente nas faixas etárias da população adulta, compatível com aumento de casos de COVID-19. O estado de SP mantém sinal de possível queda nos casos positivos para Influenza nas
últimas semanas, sugerindo reversão na tendência de crescimento observada anteriormente. Sinal de aumento de casos de SRAG positivos para SARS-CoV-2 (COVID-19) entre a população adulta nos estados do AM, PB, RJ, RS e SP. Embora não seja tão claro quanto nesses, os estados da BA, PA, PE e SC também apresentam indícios de que podem estar iniciando o processo de aumento nos casos positivos para COVID-19. Na presente atualização, 12 estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Na maioria desses estados, o crescimento se concentra fundamentalmente entre crianças e adolescentes. Nos estados do Amazonas, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo, no entanto, observa-se sinal de crescimento também na população adulta e nas faixas etárias
acima de 60 anos. Entre as capitais, 17 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI). Na maioria dessas capitais que apresentam algum sinal de consistência no crescimento, tal se concentra predominantemente em crianças. As exceções são João Pessoa, Manaus, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, que apresentam sinal de crescimento nas faixas etárias acima de 60 anos. Total de 58 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 21 em nível epidêmico; 38 em nível alto; 1 em nível muito alto; e 0 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 10,3% Influenza A, 0,3% Influenza B, 24,2% vírus sincicial respiratório, e 47,0% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 4,1% Influenza A, 0,0% Influenza B, 1,4% vírus sincicial respiratório (VSR), e 83,6% SARS-CoV-2 (COVID-19).
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