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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2411]
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EXCESSO DE MORTALIDADE SEGUNDO GRUPO DE CAUSAS NO PRIMEIRO ANO DE PANDEMIA DE COVID-19 NO BRASIL
Alternative title
Excess mortality according to group of causes in the first year of the COVID-19 pandemic in BrazilAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Escola de Medicina. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Escola de Medicina. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Escola de Medicina. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Estácio de Sá. Escola de Medicina. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Estimar o excesso de mortalidade segundo causa de óbito no Brasil e estados em 2020. Métodos: O número de óbitos esperado foi estimado considerando análise de tendência linear com o número de mortes entre os anos de 2015 e 2019, para cada grupo de causas e cada unidade da federação. Calculamos as razões de mortalidade padronizadas, e os intervalos com 95% de confiança para cada SMR foram calculados assumindo uma distribuição Poisson. As análises foram realizadas no programa R, versão 4.1.3. Resultados: Observamos um excesso de 19% nos óbitos em 2020 (SMR=1,19; IC=1,18–1,20). O grupo
de Doenças Infecciosas e Parasitárias obteve maior destaque entre as causas definidas (SMR=4,80; IC95% 4,78–4,82). As causas mal definidas apresentaram grande magnitude neste período (SMR=6,08; IC95% 6,06–6,10). Há, ainda, grupos que apresentaram número de óbitos abaixo do esperado: doenças do aparelho respiratório (10% abaixo do esperado) e causas externas (4% abaixo do esperado). Além da análise global para o país, identificamos grande heterogeneidade entre as unidades da federação. Os estados com maiores SMR estão concentrados na região norte, e os que possuem menores SMR estão concentrados nas regiões
sul e sudeste. Conclusões: Há um excesso de mortalidade ocorrendo durante a pandemia de COVID-19. Este excesso é resultado não apenas da COVID-19 em si, mas da resposta social e da gestão do sistema de saúde em responder a uma miríade de causas que já possuíam um ritmo de tendência anterior a ela.
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