Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56035
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2411]
Metadata
Show full item record
HEALTHCARE ORGANIZATIONS, LINGUISTIC COMMUNITIES, AND THE EMBLEMATIC MODEL OF PALLIATIVE CARE
Alternative title
Organizações de saúde, comunidades linguísticas e o modelo emblemático dos cuidados paliativosAuthor
Affilliation
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Escola de Medicina e Cirurgia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Gama Filho. Departamento de Pós-graduação em Filosofia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Gama Filho. Departamento de Pós-graduação em Filosofia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O paradigma linguístico-comunicativo tem a oferecer perspectivas interessantes em um contexto no qual a percepção das necessidades dos pacientes é tida como um passo essencial à humanização da assistência. O presente estudo descreve as organizações de saúde como comunidades linguísticas com base no marco conceitual da teoria da ação comunicativa de Habermas. No contexto assistencial estão presentes quatro modelos comunicativos: objetivador-instrumental (modelo hegemônico), no qual elementos da interação são objetificados em vista de propósitos clínicos; dialógico com perspectivas estratégicas, no qual as conversações são utilizadas unilateralmente como ferramentas para obter acesso a estados subjetivos; adialógico-transmissional, no qual as trocas linguísticas são substituídas por artefatos para transmissão de informações; comunicativo pleno, presente nos cuidados paliativos organizados ao redor da assistência domiciliar e dos cuidadores informais, enfatizando a interação entre equipes de saúde e familiares. Com base em tais premissas, consideramos os cuidados paliativos como modelos comunicativos emblemáticos porque fundamentados em times multidisciplinares dedicados à mútua colaboração transdisciplinar. Nesse cenário, a interação linguística com pacientes e seus familiares serviria como base estruturante das equipes assistenciais.
Abstract
The linguistic-communicative paradigm offers some interesting perspectives in a context where the perception of patient needs is considered a critical step in high-quality care. This study describes healthcare organizations as linguistic communities based on the conceptual framework of Habermas' communicative action theory. Four communicative models are present in healthcare settings: objectifying-instrumental (hegemonic model), where elements of interaction are objectified for clinical purposes; dialogic model with strategic perspectives, in which conversations are used unilaterally as tools to access subjective states; non-dialogic-transmissional model, in which linguistic exchanges are replaced with artifacts to transmit information; and full communicative model (present in palliative care based in homecare and informal caregivers, emphasizing health team/family interactions). Based on these premises, we considered palliative care an emblematic communicative model based on multidisciplinary teams devoted to transdisciplinary collaboration. In these settings, linguistic interaction with patients and their families could provide a solid basis for organization of healthcare networks.
Share