Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56370
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2412]
Metadata
Show full item record23
CITATIONS
23
Total citations
4
Recent citations
3.25
Field Citation Ratio
0.34
Relative Citation Ratio
ESTRUTURA ETÁRIA, NATALIDADE E MORTALIDADE DO POVO INDÍGENA XAVANTE DE MATO GROSSO, AMAZÔNIA, BRASIL
Alternative title
Age structure, natality and mortality of the Xavante indigenous people of Mato Grosso State, Brazilian AmazonAffilliation
Fundação Nacional de Saúde. Assessoria de Saúde Indígena. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Os macrodeterminantes das condições demográficas e de saúde dos povos indígenas no Brasil são razoavelmente bem conhecidos. Geralmente, envolvem aspectos como restrição territorial, introdução de doenças, mudanças nas relações econômicas e sociais internas e externas aos grupos, acesso diferenciado a serviços de saúde. Neste trabalho, apresentamos dados demográficos e epidemiológicos relativos aos Xavante, povo indígena localizado em Mato Grosso. São feitas comparações com dados disponíveis para a população indígena geral e para a população brasileira. As informações para os indígenas apontam para indicadores de mortalidade extremamente elevados, em muito superando as médias nacionais. Além disso, sinalizam para uma concentração de óbitos em crianças, sobretudo aquelas menores de cinco anos de idade. Os resultados sugerem ainda que os indígenas estão atravessando um complexo processo de transição epidemiológica, no qual, ainda que as doenças infecciosas e parasitárias persistam como importantes causas de óbito, nota-se também um peso expressivo de doenças crônicas não transmissíveis e de lesões, envenenamentos e causas externas. Ressalta-se que é fundamental que sejam aprimorados os sistemas de registro e coleta de dados demográficos e epidemiológicos acerca dos povos indígenas no Brasil.
Abstract
The overall demographic and health characteristics of indigenous peoples in Brazil are well-known. They are influenced by factors such as territorial restriction, introduction of diseases, changes in social and economic patterns, reduced access to health services, education, all related to patterns of interaction with the Brazilian society. In this paper we analyze demographic and health data on the Xavante Indigenous People, including comparisons with national data. The data on the Xavante, despite limitations related to methodological issues, point to very high mortality levels, way beyond national averages. Mortality is particularly high in children below age five. Xavante infant mortality is among the highest reported in indigenous peoples in Brazil. The results suggest that indigenous peoples are undergoing a complex process of health transition. Although infectious diseases persist as leading causes of mortality, deaths associated with chronic non-transmissible diseases and external causes (including violence) are becoming more common among the Xavante. The authors emphasize that it is fundamental that more attention should be paid to the improvement of the health and demographic information system on indigenous peoples in Brazil.
Share