Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/56722
SÍFILIS CONGÊNITA
Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira | Date Issued:
2020
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Estima-se que a sífilis ocorra em cerca de um milhão de gestações por ano em todo o mundo, resultando em mais de 350.000 desfechos adversos na gravidez, dos quais, mais de 200.000 foram natimortos ou óbitos neonatais. (OMS, 2017) A Sífilis Congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum por via transplacentária, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto. Ocasionalmente, pode ocorrer por contato direto com a lesão no momento do parto. A maioria dos casos acontece porque a mãe não foi testada para sífilis durante o planejamento reprodutivo, no pré-natal ou porque recebeu tratamento não adequado para sífilis antes ou durante a gestação. A transmissão vertical ocorre em qualquer fase gestacional ou estágio da doença materna e pode resultar em aborto, natimorto, prematuridade ou um amplo espectro de manifestações clínicas. Apenas os casos muito graves são clinicamente aparentes ao nascimento. Ainda que o controle da sífilis adquirida seja complexo e que impacte gestantes também infectadas, uma gestante diagnosticada e adequadamente tratada é capaz de reduzir drasticamente os casos de sífilis congênita! Se implementarmos adequadamente o cuidado pré-natal às gestantes e crianças expostas ao nascimento, podemos eliminar a sífilis congênita.
Share