Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57070
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1234]
Metadata
Show full item record
OS VALORES E A PRÁTICA INSTITUCIONAL DA CIÊNCIA: AS CONCEPÇÕES DE ROBERT MERTON E THOMAS KUHN
Alternative title
The values and institutional practice of science: Robert Merton’s and Thomas Kuhn’s conceptionsAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Departamento de Pesquisa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho pretende desenvolver uma análise comparativa entre as concepções de Robert Merton e Thomas Kuhn a respeito da natureza social da ciência. Uma aproximação entre as perspectivas desses autores pode ser traçada em função da importância que ambos atribuem à questão da adesão a valores como um elemento fundamental para a compreensão da atividade científica. Conferindo centralidade à noção de comunidade científica, convergem para a análise da ciência como prática que se define a partir de um conjunto de crenças, princípios e normas compartilhados por uma determinada coletividade. Ainda que apontando algumas diferenças substantivas entre as perspectivas em questão - como as maneiras distintas pelas quais esses autores concebem o sentido de ‘social’ na ciência - este contraponto entre Merton e Kuhn pretende destacar a relevância de se considerar as crenças e os valores institucionalizados como uma dimensão essencial a orientar as ações concretas dos cientistas.
Abstract
While Robert Merton approached the issue from the perspective of "scientific ethos" and Thomas Kuhn, from the perspective of "paradigm/normal science," this comparative analysis of these two author’s conceptions of the social nature of science suggests that their views merged particularly when they argued that taking values into account was essential to understanding scientific activities. Placing prime importance on the notion of scientific community, these authors both analyze science as a practice which is defined and developed out of a set of beliefs, principles, and norms shared by a given collectivity. While there were some substantive differences between Merton’s and Kuhn’s outlooks - each had his own unique way of defining ‘social’ in the context of science - a comparison of their work underlines the importance of seeing institutionalized beliefs and values as essential in guiding the concrete actions of scientists.
Share