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- Boletim InfoGripe [178]
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RESUMO DO BOLETIM INFOGRIPE: SEMANA EPIDEMIOLÓGICA (SE) 07 DE 2023
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Abstract in Portuguese
O Boletim InfoGripe aponta sinal de crescimento nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de curto prazo (últimas 3 semanas). O crescimento recente é resultado do aumento expressivo entre crianças e adolescentes ao londo do mês de fevereiro, sendo observado em estados de diferentes regiões do país. Nos adultos observa-se interrupção de queda, com alguns estados apresentando crescimento sustentado nas últimas semanas. Na presente atualização, 16 estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Na maioria desses estados o sinal é compatível com oscilação em período de baixo volume de casos, ou estão com crescimento concentrado em crianças e adolescentes. A são os estados do Amazonas e São Paulo, onde se observa sinal de crescimento em todas as faixas etárias, e no Ceará e Rio de Janeiro onde se observa crescimento na população a partir de 80 anos, além das crianças e adolescentes. No AM, crescimento associado ao SARS-CoV-2 (COVID-19) além de crescimento simultâneo de Influenza A (gripe), embora em menor intensidade. No CE, RJ e SP, os dados laboratoriais sugerem que o crescimento na população adulta ou idosa é decorrente do vírus SARS-CoV-2 (COVID-19). O crescimento expressivo observado em crianças e adolescentes em todas as regiões ainda não possui associação viral clara a partir dos dados laboratoriais já inseridos nas notificações. Entre as capitais, 18 presentam sinal de crescimento: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Palmas (TO), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI). A avaliação da série temporal por faixa etária da maioria dessas capitais sugere tratar-se apenas de oscilação natural em período de baixo volume de casos, sem apresentar um sinal consistente de alta, ou concentrado apenas na população infantil. Algumas poucas apontam crescimento na população idosa, possivelmente associado à COVID-19. São Paulo e Manaus, no entanto, apresentam crescimento em todas as faixas etárias, como destacado na análise estadual. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,4% Influenza A, 2,7% Influenza B, 26,6% vírus sincicial respiratório, e 52,1% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 3,2% Influenza A, 1,6% Influenza B, 2,4% vírus sincicial respiratório, e 92,1% SARS-CoV-2 (COVID-19).
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